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"DEMOS UM GOLPE NESSA POLÍTICA NOJENTA E SUJA", DIZ VEREADOR

No dia em que a diretora da unidade escolar do povoado Lagoa do Junco utilizou da Tribuna Livre para defender a proposta de implantar o 6o ano naquela comunidade, outros assuntos foram destaques durante o grande expediente naquela sessão realizada na última terça-feira (25), como o projeto de reajuste salarial, a eficiência na prestação de serviço à população e a transparência dos gastos públicos.
  
Cadê o PL de reajuste salarial - O primeiro a usar o parlatório foi o líder da oposição, Pedro de Jesus/PDT (foto abaixo) cobrou do colega e líder do governo, Gilson Rosário/PMN, para que a atual gestão cumpra com seu dever da lei da gestão eficiente como o 5% da regência de classe aprovada pela câmara no ano passado e até hoje não foi cumprida.

"Lei não se discute (...) até hoje não foi cumprida e chegamos  a mais de 115 dias sem, ao menos, dar uma importância por que ainda estão fazendo os estudos nas eficiências", disse Pedro. O líder da oposição cobrou também do papel do Sintese que anda empurrando com a barriga. Ele ainda duvidou que o prefeito envie até quinta-feira (27) o projeto em questão de reajuste para os professores e citando valores referente a entrada de recursos comparando a gestão de Caduda à frente da Secretaria Municipal de Educação e a atual gestão, Pedro disse que até março deste ano já entraram nos cofres públicos R$ 3.431.000,28 (quatrocentos mil a mais do que no mesmo período anterior).
Transparência e perseguição - Pedro cutucou o colega Gilson Rosário que no último dia 17 de abril teria dito que todas as informações sobre despesa e receita do município estariam disponíveis no site do Portal da Transparência do município e até hoje nada é alimentado no sistema, algo que deveria ser em tempo real. E mais:  bateu na tecla de que o novo gestor de Poço Verde não pode dar continuidade à empreitada de perseguir outros funcionários tal qual fez com o professor e vereador Léo de Fonsinho ao removê-lo da unidade escolar onde trabalhava. Pedro citou o caso de uma irmã dele que poderia ser transferida e, a consequência disso tudo seria novamente ir ao MP para reverter a situação.
Outro ponto cobrado por ele foi a reabertura da Casa de apoio para os pacientes e universitários . "Até Thiago tinha casa de apoio, casa de apoio para os estudantes universitários e transporte universitário para Aracaju, Paripiranga" e outras cidades onde há curso superior.

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O vereador do PC do B, Léo de Fonsinho, iniciou sua fala alfinetando o líder da situação a respeito da eficiência do governo que tanto prega até agora nem disponibilizou ainda o Portal da Transparência e enviado o projeto de lei de reajuste salarial para os professores. "Estamos no dia 25 de abril e  não chegou nada a essa casa e tem audiência marcada para o dia 05 de maio. Não temos reajuste salarial do piso muito menos o reajuste dos 5%. Está aqui os vereadores da situação e demais vereadores que aprovaram essa lei. Isso é desrespeito total do governo", disse Léo.
Citando uma possível declaração do secretário municipal de saúde numa "conversa paralela que Casa de apoio para quê?, não é lei. Acho que a gente vai levantar a plaquinha sem casa de apoio e sem apoio nenhum para os estudantes do nosso município. (...) Se fala muito em gestão eficiente e cidadania. Faço o que eu digo, mas não faça o que eu faço", disparou.

Sobre a reeleição - "Sobre a brilhante votação para o biênio 2019-2010", Léo (foto ao lado) disse que foi "falta de respeito para todos os cidadãos poço-verdenses. Em especial, com aqueles que foram à urna e votaram nos senhores. E aí o vereador Gilson Rosário vai para as redes sociais dizer o seguinte `    ` Talvez a grande piada tenha sido as pessoas vindo aqui para prestigiar a eleição e os vereadores não comparecer .Talvez o golpe tenha sido o golpe que nós demos na política safada, na política de compra. Isso foi um golpe que nós demos mesmo . Demos um golpe nessa política nojenta e suja porque nós não estamos aqui para brincar de fazer política. Estamos aqui para defender o que é melhor para o cidadão poço-verdense. (...) Queremos fazer uma política diferente e eficiente. Somos nós vereadores, hoje conhecidos como os G-6. Não devemos a cabeça a ninguém...deve ser porque papai (numa referência ao ex-prefeito Everaldo) nunca quis que eu fosse vereador do lado de lá, porque sabia que não tenho cabresto", concluiu o vereador do PC do B.


Em resposta, o líder do governo aproveitou a deixa do vereador Léo ao afirmar que o G-6 estaria dando um golpe sim na "política anterior perversa". Gilson (foto à esq) então indagou qual delas: "ao ex-presidente da Câmara (Pedro de Jesus), ao ex-prefeito Thiago Dória, seu aliado?". Gilson afirmou ainda que todos têm de ter responsabilidade no que fala com euforia.

Moral? - E sobre o fato dos vereadores se ausentarem na sessão anterior quando estaria votando na reeleição de Alexandre Dias para o biênio 2019-2010, Gilson afirmou que o fato de ser desrespeitoso para com o povo por ter ouvido a opinião de outras pessoas para não marcarem presença na sessão. Gilson disse que o que foi feito naquela dia (antecipar as eleições) era legal, mas era também imoral. "Como é que um grupo G-6 de tanta união que existe e não existe a confiança da eleição daqui a seis meses ou a um ano prova...alguém do G-6 disse a mim fizeram agora porque amanhã tem medo de dividir.
Não precisamos de atestado, porque não viemos porque não concordamos. Se o presidente achar que tem de ser descontado que desconte". E tocando no ponto das faltas, ele pediu para que Léo respeitasse também a colega Délia Félix que no mandato passado teve 96 faltas.
Comentando sobre falta de respeito e de moral, Gilson alfinetou os vereadores Pedro de Jesus e Léo que se ausentaram das unidades onde trabalham para dar aula por dois dias sem dar satisfação. Ele ainda disse que o salários da dupla incluindo o vereador Edson Didiu/PSB, no ano passado, foi pago irregularmente com o dinheiro do Fundeb. E mostrando que tinha documento em mãos que compravam isso, continuou: "Tá aqui, o dinheiro não era para ser pago porque vocês não estavam na sala de aula. Vocês estavam à disposição da secretaria.. A justiça amanhã vai dizer." Ele disse que ainda há mais pessoas mas pontuou que ali falaria do grupo.
Gilson criticou o fato de que o ex-presidente da câmara, Pedro de jesus, e hoje líder da oposição, sequer comentou o relatório enviado pela gestão atual sobre os erros da antiga gestão. Gilson disse que não existe esse vereador com coração bom como querem se mostrar. A velha política (formada por antigos vereadores) estava ali para dizer o contrário e disse ainda que vai cobrar da assessoria do governo que o portal da transparência esteja pronto até sexta-feira (28), pois do contrário ele será o primeiro a cobrar.

Criticando o colega Raimundinho da Kombi/PSB que afirmara recentemente que a saúde dessa administração não funciona, Gilson relembrou ao colega que um dia depois da eleição, o antigo gestor fechou o hospital. E elencando as falhas de cada um dos colegas que cobram algo e fecham os olhos para outra, concluiu como funciona o jogo ali dentro. Ali não mora alma tão bondosa que não peça nada em troca. A exemplo, disse ainda que no futuro pode ver o vereador Léo de Fonsinho no lado da situação: "não venham dizer que se amanhã Léo venha para o meu grupo político. Léo não veio de braços abertos porque Gilson é bom e tem palavra bonita. Léo teve suas vantagens. No nosso meio, ninguém (o vereador em questão discordou com a cabeça),.. é verdade Léo".

Considerações finais - Durante as considerações, Edson Didiu afirmou que nunca recebeu dinheiro ilegal enquanto funcionário da secretaria municipal de Educação e mais: nunca teve cargo comissionado, apenas ajudava na garagem municipal. Segundo Didiu, "trabalhava dez, doze horas e nunca recebeu um centavo enquanto" esteve ajudando o pessoal da garagem municipal. Ele pediu que o líder do governo não denegrisse a imagem dele pois ele preza o princípio cristão.

Délia Félix não entendeu a mágoa do líder Gilson ao destratar a vereadora afirmando que ela faltou 96 vezes à sessão. "Esse não é o Gilson que eu conheço. Mesmo que eu faltasse todas as sessões não chegaria a esse cálculo", disse Délia. Na réplica, Gilson Rosário disse que somou todas as faltas. Sobre a falta de respeito quanto aos comentários, ele quis saber porque então o grupo G-6 usou o mesmo adjetivo a sua pessoa ao se ausentar da última sessão. Com documento em mãos, ele respondeu ao vereador Didiu que o vereador recebia pelo Fundeb e não pelo departamento de Transporte.

Já o vereador Léo/PCdoB usou a palavra final para dizer que não faltara ao trabalho, mas deixara uma professora substituta e pagou as aulas naquele mesmo dia. "O professor quando perde aula, ele paga, vereador quando perde, não paga. Será que vão pagar as faltas que não estiveram aqui? Procure saber direitinho como o professor paga".

Falando da experiência, Gileno Alves disse que "não é esse o debate que vai ganhar na próxima eleição não. ..achando que está crescendo. Temos de sair  fora e procurar fazer o melhor pelo povo. Aqui a gente tem de aprovar projeto. Na rua, só vejo reclamação". E sobre sua ausência na última, disse que não tinha nenhuma satisfação para dar à oposição!".

Concluindo a sessão, o líder da oposição, Pedro de Jesus usou a máxima "A medida da política é a opinião pública. Se a opinião falha, a política também entra em colapso (...) Gilson não representa o povo, representa o governo. (...) o povo que quer agora uma gestão eficiente e de qualidade precisa saber do mandato passado? Eu estou agora para fazer o que o povo quer e o que o povo pede" , já que como presidente todos sabem que o papel é mediar a Casa legislativa. Eu sou o guardião das leis no meu município", disse.

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"DEMOS UM GOLPE NESSA POLÍTICA NOJENTA E SUJA", DIZ VEREADOR Reviewed by Jorge Schalgter Leal on 19:41 Rating: 5

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