FALTA DE EQUIPAMENTO GERA DISCUSSÃO NA CÂMARA LEGISLATIVA
Na sessão da câmara legislativa realizada na última
terça-feira (14), o vereador Edson Didiu/PSB voltou a tocar numa ferida: Reativar
o convênio telemedicina na urgência para a realização de exame de
eletrocardiograma; além do conserto do monitor da sala de estabilização do
antigo hospital regional.
"É importante que o hospital tenha esse serviço
funcionando. Para que o paciente seja transferido como infarto para o cirurgia
para reverter qualquer situação. Ele só recebe se tiver esse diagnóstico.
O cirurgia só recebe se tiver o exame. Já vi vidas ceifadas
" por falta da operacionalição do aparelho. Ele ainda não quis citar nomes
de pessoas que foram prejudicadas com o serviço prestado pela antiga
administração.
"Um programa como esse está desativado. Ou as pessoas não tem
responsabilidade ou não entendem como funcionam a urgência. Quem está à frente
da secretaria tem de ter conhecimento da saúde. Estamos lidando com vida. (...)
Médico sem aparelho não faz nada, médico sem medicamento não faz. (...) Tem de
ter condições do profissional está lá. para tudo existe protocolo de saúde.
Isso se chama saúde publica", concluiu.
Em defesa, o líder do governo, Gilson Rosário/PMN, respondeu:
" Vossa Excelência participou como funcionário do município e viu como era
antes. Não adiante ter médico no hospital? (...) Quando o ex-prefeito perdeu a
prefeitura que fechou o hospital foi normal?
(...) Talvez aqui da câmara V. Exa. seja o maior conhecedor porque
trabalha nessa área, mas é bom dizer que o atual prefeito atual só tem três
meses . Precisamos cobrar aqui a cada dia que o hospital esteje melhor ;
precisamos cobrar que futuramente tenhamos UTI aqui para dar melhor qualidade.
Como Vossa Excelência esta colocando como crucial parece que tudo se
acabou de janeiro prá cá e não é assim.
Aracaju não está. Não é porque vemos a precariedade no HUSE, não vamos querer
para nós!", concluiu.
Réplica - O vereador Didiu
respondeu então que o colega tinha interpretado mal. "Não desvalorizei em momento algum, mas
não só o médico mas tem de ter mais algumas coisas também.(...) Não gosto de
olhar para o retrovisor. Eu gosto de
olhar pra frente. A gente tem que ter perspectiva. Qualquer prefeito sabe
quando assume a prefeitura, ele sabe dos desafios que são lançados e ele sabe o
que é prioridade. Eu acho que essa questão de urgência na minha concepção é
prioridade. O que é prioridade é colocar doze secretarias ou você colocar ou
consertar esse aparelho que está quebrado? Podemos ver esse comparativo!".
Adiante, Didiu cobrou o cumprimento de um projeto de lei de
autoria do ex-vereador César Elias fosse colocado em prática: a divulgação no
mural do hospital da lista de médicos e suas respectivas escalas de trabalho
diariamente.
Tréplica - Se reportando à frase de Didiu que não olha para o retrovisor,
Gilson Rosário então rebateu afirmando que "o passado da gente tem valor.
Quando você não olha para o passado não tem valor? Se seu passado não tivesse
valor você não estaria aqui. Nós estamos
hoje aqui fruto de um bom passado. Daqui a três anos, estaremos julgando a
atual administração".
E concluiu: "O prefeito não quer uma oposição do
"amém", quer uma oposição construtiva. Não, de 20 dias, 30 dias Poço
Verde virou uma miséria. Délia falou que o município não tem recursos. Falei do
caos que a outra administração deixou . A saúde não está boa nem aqui nem no
Brasil. Temos de trabalhar para que a
saúde melhore. O pessoal esqueceu que o ex-prefeito perdeu lacrou o hospital e
não tinha nada. E hoje quer que tenha tudo comprado para atender o povo.
Administração pública é diferente . Tem de ter todos os trâmites legais por
meio da licitação.
Se você pensa que a sessão ficou apenas nas feridas da saúde, foi
preciso extintor para apagar o fogo causado por outra erupção. Aguarde a próxima pílula que a gente
publicará aqui.
FALTA DE EQUIPAMENTO GERA DISCUSSÃO NA CÂMARA LEGISLATIVA
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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22:13
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