APROVADA A REEESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA DO IPESAÚDE
Os
deputados estaduais aprovaram ontem o projeto de lei 26/2016, que promove a
reestruturação financeira do Instituto de Promoção e de Assistência à
Saúde dos Servidores do Estado (Ipesaúde). O projeto, aprovado por maioria,
assegura a cobrança de beneficiários- -dependentes, mudando a contribuição
média dos servidores (que atualmente é de R$ 55, e que somada à
contribuição patronal chega a R$ 110). O texto aprovado garante ainda a
inclusão de servidores em cargos em comissão como beneficiários do
Ipesaúde.
A
proposta encaminhada à Assembleia Legislativa, de acordo com o governador
Jackson Barreto, corrige distorções financeiras no instituto. A mensagem
governamental afirma que estudos sobre a situação financeira mostram a
existência de uma déficit mensal preocupante nas contas do Ipesaúde.
(...) Segundo o líder da oposição, deputado estadual Antônio
dos Santos, a bancada só votaria a favor do projeto em terceira discussão
caso a emenda que trata de mudança no critério de cobrança de benefícios
fosse aprovada. O parlamentar disse que a emenda assegura que as alterações
no Ipesaúde sejam adotadas apenas para os no-vos funcionários públicos, não
sendo afetados os atuais servidores, que para ele têm direitos garantidos. “Se
a emenda não for aceita, oriento a bancada que vote contra”. A emenda foi
rejeitada.
A
deputada estadual Ana Lúcia lembrou aos colegas que a política do estado
mínimo, implantada a partir do governo Fernando Henrique Cardoso, permitiu que
o País adotasse a economia de mercado, o que, segundo a deputada, não poderia
ser critério para analisar o Ipesaúde. Ana Lúcia afirmou que plano de saúde
privado não é referência porque o Ipes “não tem lucros como parâmetro”.
“Querem
aumentar nossa contribuição e não nos dão nenhuma informação sobre os
números”, disse a deputada, que denunciou um derrame de carteiras no
instituto. O deputado George Passos disse que a oposição se retirou da
votação anterior, usando o regimento interno, por entender que o projeto é
maléfico para os servidores. “A oposição se retirou mas nunca se furtou a
votar, até mesmo ajudando o governo com projetos que interessavam ao governo”,
observou.
O
deputado Zezinho Guimarães lamentou que sua posição fosse usada de forma
equivocada pelos colegas. Segundo ele, as pessoas interpretam as coisas como
querem. “A realidade caminha para que o Estado ofereça os serviços
prioritários, como segurança. Respeito o discurso de todo mundo, e aqui cabe
educação. Quem vem à Assembleia precisa estar preparado para ouvir o
contraditório. Dinheiro não se faz em maquininha. O Ipesaúde abriga centenas
de milhares de beneficiários e antes suportava, mas agora não suporta mais.
Não há recursos para suportar o instituto. É fácil vir aqui e usar o
discurso de que o Estado pode suportar. Não dá para brincar com discurso
fácil”, ressaltou.
Votaram
a favor do projetos 11 deputados: Gustinho Ribeiro, Luiz Mittidieri, Francisco
Gualberto, Jefferson Andrade, Garibalde Mendonça, Gorreti Reis, Venâncio
Fonseca, Sílvia Fontes, Robson Viana, Zezinho Guimarães e Jairo de Glória. O
projeto recebeu oito votos con- tra: Ana Lúcia, Antônio Passos, Maria
Mendonça, Georgeo Pas- sos, Vanderbal Marinho, Capitão Samuel, Valmir
Monteiro e Gilson Andrade. Luciano Pimentel e Padre Inaldo estavam ausentes
.fonte:JC
+ NEWS:
Ao
contrário do Tribunal de Justiça e do Ministério Público Estadual (MPE),
que estão pagando o auxílio-moradia retroativo a 2006, o Tribunal de Contas
do Estado está pagando uma diferença relativa ao período de 2011 a 2014. O
pagamento foi parcelado em seis vezes e beneficia 14 servidores da ativa (sete
conselheiros, quatro procuradores e três conselheiros substitutos, além de
outros três conselheiros aposentados). No TJ e no MPE são mais de 150
beneficiados em cada órgão. JC
APROVADA A REEESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA DO IPESAÚDE
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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08:10
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