TUDO ISSO É PATÉTICO !, DIZ PROFESSORA

A reunião organizada na manhã desta terça-feira (17) pelos diretores Carlos Henrique (Epifânio Dória), Edilânia (Antônio Muniz) e Ina Valéria (CEPJO) tinha como intuito conscientizar os pais sobre a demora no início do ano letivo 2015 e deixar a par dos últimos acontecimentos de uma novela que insiste em não chegar a um desfecho: o "feliz para sempre" com o retorno às aulas.

No anfiteatro do Colégio Estadual Prof. João de Oliveira, pais, professores e alunos das escolas da rede pública estadual bem como a representação do Sintese estavam ali dispostos a ouvir e dar sua contribuição no encontro. Na reunião, os diretores relataram o fato desde que ele fora gerado a partir de uma ação antiga do Ministério Público e os encaminhamentos para que problemas (como instalação elétrica, falta de professor e de pessoal, extintores, alguma reforma urgente etc) citados na ação judicial fossem resolvidos e não chegassem a atrapalhar o início das aulas este ano como acabou ocorrendo em dezembro último.

O grupo concordou que a justiça faz a parte dela. Cabe agora o governo fazer a dele garantindo, pelo  menos, que se comprometa a resolver todos os problemas. A receita, segundo os diretores, fora dada pelo próprio juiz da comarca. 

Contudo, uma nova reflexão acerca dos problemas levantados foi provocada pela professora de Educação Física, Iranilde. Para ela, tudo  que estava acontecendo era muito patético. A princípio," posso dizer que tudo isso é patético! O juiz é culpado? É! O poder judiciário é culpado? É! Não consigo entender por que durante a campanha eleitoral, a justiça usa de seu poder. Tudo o que ela pede é feito de imediato e agora nada se resolve. Todo mundo tem culpa. Começando pelo Executivo!" disparou!

E continuando a artilharia cutucou provocando a todos "não foi político na casa de vocês pedir voto; cadê esses políticos?! As expectativas é que as aulas iniciem somente com esses extintores. É patético dizer que `basta dizer que vai fazer para o juiz acatar e liberar! São poucos os pais que ligam para os filhos". Muitos querem que eles parem de jogar video-game ou de utilizar o Whatsapp e "querem mandar logo para a escola. Alguns professores estão gostando de ficar em casa" e concluíndo pediu o apoio de todos na empreitada pois duas palavras ainda restavam sobre tudo o que está acontecendo "Indignação e Trabalho".

A promessa é de que uma visita programada pela justiça com a presença de representantes da Secretaria de Estado da Educação, do Corpo de Bombeiros, da vigilância sanitária e comissão de representantes de todas as escolas envolvidas ocorra na tarde desta quarta-feira a partir das 14h30min, iniciando no distrito de S.José. Quem sabe, as aulas não iniciem a partir da próxima segunda-feira, pelo menos na EE Sebastião da Fonseca e EE S.José, cuja reforma transparece poucos problemas.