"NÓS NÃO SOMOS GOVERNO AQUI, SOMOS..."
No dia que o presidente da Câmara legislativa Alexandre Dias apresentaria o balanço do primeiro quadrimestre do ano, na sessão do último dia 25, a vereadora Délia
Félix/PP iniciou a noite reiterando o desejo de que num futuro próximo o
município possa de fato contar com a Casa de Apoio em Aracaju, um hospital
funcionando regularmente e o transporte gratuito para os estudantes
universitários. Num discurso tão eufórico como nunca visto, Délia estendeu a
voz para cobrar também do governo mais pelo esporte, pela reforma da praça da
Vaquejada e, por fim, dar apoio aos professores na luta pelo reajuste do piso
salarial.
O vereador
João Ramalho/DEM (foto abaixo) elogiou as cobranças da colega vereadora e aproveitando que o
tema era obras, afirmou logo em seguida que a única obra inaugurada pelo antigo
gestor foi a Praça da Juventude, cuja orçamento em torno de 2 milhões de reais
foi uma obra mal feita ao contrário do antecessor Antônio Dória.
O vereador
democrata ainda citou o rombo deixado pelo antigo gestor em mais de um milhão de reais com a Caixa
Econômica. Adiante, afirmou que em breve o prédio do INSS pode ser interditado
pois a obra foi mal feita. Há tanta rachadura que o teto pode desabar logo. E
respondendo a vereadora Délia sobre a marcação de exames, Ramalho afirmou que
exames estão sendo marcados normalmente e hoje ninguém consegue marcar exame em
outras clínicas porque a prefeitura não pagou. "Nós não somos governo
aqui, somos representantes do povo e trazemos aqui as informações".
Sobre a
falta de apoio ao esporte, João Ramalho concluiu afirmando que o Estádio
Camilão tem uma dívida de mais de 280 mil reais com a Deso. E mais: o poço que
foi cavado para garantir a distribuição de água para o gramado era até então do
Camilão e hoje dizem que pertence a Associação Comunitária S. Sebastião.
Um outro olhar - O vereador Edson Didiu/PSB
iniciou a fala em tom de desabafo . A crítica da oposição recaia sobre um
projeto de lei apresentado pelo vereador do PSB que obriga o governo promover
cursos de primeiros-socorros nas escolas e creches. Para João Ramalho, é
inconstitucional apresentar um projeto que onere o município. Para concluir,
Didiu disse que "a gente tem de olhar por todos. Por que somente olhar as
elites?...Não sou contra um secretário ganhar bem, mas que mostre seu
trabalho".
Balanço - Nessa noite, o presidente da Câmara
Alexandre Dias (foto à esq.) fez um balanço do quadrimestre da Casa legislativa. Entre os
destaques, a obra de reforma da calçada da Casa legislativa com rampas de
acesso para cadeirantes, placas de sinalização para incêndio, câmeras de
segurança na área interna e externa, bicicletário, ampliação da banda larga da
internet; aquisição de equipamento para transmissão das sessões ao vivo,
atualização do Portal da Transparência etc.
Ele deixou
claro, que as obras não eram apenas de sua alçada, outros ex-presidentes também
prestaram grande serviço. No entanto, foram melhorias conquistadas com a
entrada de recursos nos últimos meses. Alexandre falou ainda sobre o pagamento
do funcionalismo e prestadores de serviços.
Em
seguida, o líder do governo, Gilson Rosário/PMN falou para os demais, porém a
conexão causou uma falha na transmissão do áudio do discurso dele e da
vereadora Délia Félix, somente restaurado com a entrada da vereadora Damares
Cavalcante/PMN. Ela tratou apenas do mutirão da saúde no povoado Saco do Camisa
a ser realizado dias depois.
O próximo
a subir a tribuna foi o vereador Rivan Francisco/Rede (foto à dir.). Ele enalteceu o trabalho
do atual presidente da Câmara com o aumento de recursos do Executivo para o
Legislativo. No entanto, não deixou passar limpo um fato: Alexandre esqueceu de
dizer qual o valor do montante gasto com as melhorias, pois "cobram tanto
do governo a transparência mas não fazem o dever de casa". E mais: citou o
projeto de lei da Casa legislativa que aumenta o salário dos funcionários com a
possibilidade e gratificação - o que acarretaria um aumento de 100%.
O vereador
Léo de Fonsinho/PCdoB iniciou a fala lembrando outra obra grandiosa da gestão
de Antônio Dória - a fábrica de calçados. "Ramalho esqueceu de falar
também outra obra na gestão de Thiago Dória - a creche municipal". Na
tentativa de justificar que o gestor atual deve fazer a sua parte reformando
prédios, disse que "toda obra precisa de manutenção". Léo lembrou
a Ramalho que a obra da construção da
escola do Lagoa do Junco também foi mal feita tanto que o ex-secretário da
Educação Caduda teve de reformar.
A seguir, o líder da oposição Pedro Santos/PDT. Ele elogiou a
explanação do balanço do presidente Alexandre sobre os encaminhamentos da Casa
e defendeu o projeto de lei do colega Didiu diante da crítica do líder da
situação Gilson sobre formar opinião sem ter conhecimento do teor do projeto.
Edson Didiu seguiu o coro dando apoio incondicional a Alexandre Dias.
O próprio
encerrou a noite daquela quinta-feira relembrando o desenrolar da última
eleição. De antemão, agradeceu o apoio da bancada da oposição que o tornou
presidente por quatro anos. Elencando um a um, inclusive da situação, terminou
a sessão sem explicar a indagação de custos formulada pelo vereador Rivan
Francisco.
"NÓS NÃO SOMOS GOVERNO AQUI, SOMOS..."
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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16:49
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Quero aqui enquanto Diretora da escola citada, afirmar que o Ex_ Secretário Caduda, não fez reforma nenhuma da referida escola.
ResponderExcluirQue o Verador Leo possa retificar sua fala...