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"NÃO É O QUERER DE DAR SALÁRIO MAIOR, APENAS TEM DE CUMPRIR", DIZ VEREADOR

Depois de cinco meses de atraso, o atual governo apresentou na Câmara legislativa o projeto de lei de reajuste do piso para os professores no último dia 23. Um fato chamou a atenção do colegiado: pela primeira vez não havia um grupo representativo da classe presente em plenário como nas outras vezes. Tanto a bancada da situação quanto da oposição insinuaram que os professores não vieram porque tinham a certeza "de que têm e sempre terão apoio dessa Casa", justificou o líder do governo, Gilson Rosário/PMN. O reajuste em questão de 7,64% não chega aos pés dos 25% (diga-se de passagem o funcionalismo perdurava anos e anos sem aumento) dado na primeira administração Dória em setembro de 2015, mas cumpria o que manda a lei federal.


O vereador Léo de Fonsinho/PCdoB chamou a atenção para outro aspecto:  gostaria de ver aprovado os 5% de regência de classe. "Infelizmente, a gente não tem, mas não vamos deixar de lutar por isso" pois foi aprovado pela Casa e o respeito não foi mantido. Ele ainda indicou que uma reunião naquela semana com o governo seria justamente para trazer de volta a regência.

Na defesa do governo, João Ramalho disse que o Executivo deu uma reajuste de 9,7% para os servidores e que ficara acordado com o sindicato também a perspectiva de garantir insalubridade aos garis.   Um estudo sobre o tema está em análise. Num aparte, o vereador Edson Didiu/PSB sugeriu que outros profissionais como da área da saúde sejam também contemplados com o direito da insalubridade; e periculosidade aos agentes de trânsito.

O vereador democrata confirmou que o prefeito deve sim se reunir com o sindicato dos professores para garantir os 5% de regência além de discutir o parcelamento do reajuste retroativo aos meses de janeiro a abril deste ano já que maio seria pago dentro do mês.

O líder da oposição Pedro de Jesus/PDT (foto acima) aproveitou que o tema do dia era sobre o aumentos dos profissionais da educação para dizer que não deveria "parabenizar um projeto vindo do prefeito...porque projeto de atualização do piso é uma lei nacional. Não é o querer de dar salário maior, apenas tem de cumprir!...E o prefeito que não cumpre, é um prefeito irresponsável". Pedro ainda sugeriu que o projeto fosse colocado para aprovação ainda naquela noite (23), para que os professores pudessem receber com o reajuste no fim do mês.

Interessante que o projeto de lei dos servidores não teve o mesmo empenho de ser aprovado no mesmo dia de apresentação (foi aprovado somente na semana seguinte), afinal não havia vereador/professor na câmara para receber. No entanto, a conveniência falaria mais alto na aprovação imediata do reajuste para a categoria da educação.

Depois de ouvir o pronunciamento do líder da oposição falar sobre a razão pela qual o governo não pagaria o retroativo aos meses de janeiro a abril, o vereador da Rede, Rivan Francisco indagou a Pedro de Jesus, enquanto presidente da câmara na época, por que também não apresentou uma emenda aditiva ao Executivo em outro projeto de lei de inclusão na regência de classe para que se pagasse aos professores o retroativo a partir do mês de junho e não a partir de janeiro seguinte como o governo na época queria.

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Sobre a ausência da categoria no momento de apresentação do projeto de lei, o vereador Edson Didiu/PSB quis acreditar que seria pelo simples motivo de os professores receberem em dia ou por acreditarem também na responsabilidade de ter o PL aprovado imediatamente.

Didiu recomendou ao prefeito que o mesmo empenho dado para conseguir patrocínio para a festa junina seja repetido por uma causa maior como a abertura da Casa de Apoio, aquisição de nova ambulância entre outros.

Tanto o vereador Rivan quanto os colegas Gilson Rosário e João Ramalho aproveitaram para relatar as últimas ações do governo. Rivan, por exemplo, disse que o prefeito tem buscado junto a Ecadepol uma solução para a insegurança. Segundo ele, em breve pode ter novidades sobre a guarda municipal em Poço Verde para enfrentar a insegurança constante no nosso município além da parceria entre prefeituras para abrir a Casa de apoio em Aracaju.


Para concluir, o líder da oposição Pedro repetiu a cantilena de que foram 13 pessoas (vereadores, prefeito e vice) escolhidas pelo povo para administrar Poço Verde e que a bancada "faz cobranças responsáveis, contundentes e honestas para o povo...Na verdade, a oposição não está aqui para ganhar da situação. A oposição está para resolver as situações propostas pela população..".
"NÃO É O QUERER DE DAR SALÁRIO MAIOR, APENAS TEM DE CUMPRIR", DIZ VEREADOR Reviewed by Jorge Schalgter Leal on 22:10 Rating: 5

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