AQUELE `EMPREGOZINHO` CAUSOU ALVOROÇO EM REDE SOCIAL
No dia em que a Câmara Legislativa contava com
a presença do pastor evangélico Nelson Martins para falar sobre o Dia da
Cultura Evangélica, uma frase acabou causando um mal-estar ao líder do
oposição, Pedro de Jesus/PDT em rede social.
É
que uma dia depois de a imagem da ausência
da bancada da oposição ganhar terreno, a repercussão negativa encheu de
comentário sobre a farra das diárias dos vereadores para cursos fora do estado.
Pedro então aproveitou a tribuna da sessão da última terça-feira (02), para comentar a respeito.
De
antemão, o líder da oposição elogiou a oportunidade de o grupo participar de cursos do gênero
pois só tem a ganhar em prol do município. Na tentativa de justificar a
ausência do grupo da oposição e mostrar que a oposição elogia e critica o
governo atual, Pedro também relembrou que o prefeito Iggor Oliveira tem usado
do mesmo artífice.
Citando
o artigo 58 e 59 da Lei Orgânica, Pedro pediu para que o prefeito tenha a
hombridade de comunicar à Casa Legislativa quando se ausentar por mais de cinco
dias do município, ou seja, quando for
participar de algum curso ou estiver resolvendo algum assunto pessoal. E
indignado com os comentários maldosos, disse:
"Aí
tem uns menino, até entendo porque tem um empregozinho na prefeitura de um
salário mínimo, vai para as redes sociais sem saber sequer o que está falando e
diz que a oposição que diz que defendo o povo não vem no dia que o prefeito
apresenta uma lei. Ora, é falta de entendimento e de fundamentação . Apresentar uma lei significa o quê? É apenas trazer a lei para a câmara (...)
isso aí é na verdade puxa-saco do prefeito para dizer `me conserve aí, pelo
amor de Deus que eu quero ter o meu emprego`. É apenas isso", disse líder da oposição.
"Eu
não tirarei meu foco de cobrar
do Executivo porque alguns colegas vereadores aqui sentem incomodados porque estamos mexendo no
prefeito deles. Na verdade, estamos cobrando. Aí fica brigando para ver quem
aparece mais", disse Pedro. E sobre a entrada da lei naquela noite de
quinta-feira (27), Pedro falou que não precisava tanto nervosismo e preocupação
da situação pois o direito sequer seria pago no mês de abril. O projeto em
questão ainda iria para as comissões para análise e então aprovação.
"Empregozinho " - Aquela fala não
pegou bem para os críticos de plantão. Tanto que horas depois mais uma vez
encheu a rede social com a primeira assertiva do discurso do vereador. Em
entrevista à CNNPV, Pedro afirmou que fora mal interpretado. "A finalidade
não é de forma algum atacar servidor de um salário mínimo, mas puxa-saco que
recebe para isso" Para o vereador do PDT, o comentário do internauta
tentava apenas levar às pessoas que "eu os agredi quem recebe um salário
mínimo".
A viagem parte II - Léo de Fonsinho aproveitou a celeuma em torno da viagem do
grupo oposicionista à Praia do Conde/Ba, onde eles participaram do XVII
Seminário Interestadual de Agentes Públicos e Políticos, de quinta a domingo,
para justificar.
E
se referindo às críticas da situação na sessão anterior, Léo pontuou: "ao
que foi dito pelos vereadores a resposta será dita quando eles estiverem
presentes e bem fundada e sem puxa-saquismo porque eu gosto de dizer olho no
olho". Lembrando que os vereadores defensores do governo também usufruem
da prerrogativa, Léo indagou "para é que eles viajam? para que eles fazem curso? .. Se por acaso
nos cursos que são feitos por eles participam se lá diz que o papel do vereador
é fazer assistencialismo?.."
Ele
ainda cobrou também a presença da bancada da situação que naquela sessão também
se fazia ausente e cutucou a
administração que tanto fala em trazer de volta as tradições e no entanto
deixou de realizar a Corrida da Santa Cruz.
Cadê? - O líder da oposição, Pedro de Jesus
criticou o atual governo pela demora no envio dos projetos de reajuste salarial
do servidor e pagamento do retroativo. "Dinheiro tem. Eu mostrei que dá
mais de 700 mil reais de janeiro a março" em relação ao ano passado. Para
o vereador, no slogan do governo tem eficiência, mas essa eficiência não tem
sido tão rápida como o próprio substantivo diz. Prova disso, é que o PL do
servidor chegou no fim de abril. Pedro quis saber também se o Executivo terá
capacidade de cumprir uma promessa de campanha - a abertura de uma maternidade
em Poço Verde. Mais enfático do que de costume, Pedro disse que a bancada não
precisará se preocupar muito com a saúde, "porque o prefeito é inquieto.
Ele vai buscar recursos para melhorar a saúde ..porque ele disse no plano de
governo dele que a Casa de Apoio dele terá aparelhos hospitalares para dar uma
qualidade (...) e que Poço Verde voltará a ter maternidade. Só que as agora as
regras da maternidade tem que ter obstetrícia e pediatria 24 horas todos os
dias da semana (...)" e alfinetando o governo concluiu sua fala "nós
temos uma estrutura de qualidade dessa com esse prefeito eficiente (...) se
botou na sua proposta é porque é capaz de realizar. Se botou é porque se
planejou. Se botou é porque é capaz de fazer bom para Poço Verde. Eu pergunto:
onde é que a oposição está errada aí?".
Fim - Como a bancada da situação não tinha
apoio necessário para rebater as acusações e depois de atentar para as
condições de trabalho do servidor e das diferenças de aumento salarial no
projeto de lei do governo, o vereador Edson Didiu/PSB concluiu o debate usando
a máxima "quando a oposição é tola, o governo é tolo. Quando a oposição é
frouxa, o governo é frouxo. Quando a oposição cobra, o governo vai ter de
fazer".
AQUELE `EMPREGOZINHO` CAUSOU ALVOROÇO EM REDE SOCIAL
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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12:34
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