PREFEITO DIZ QUE VÊ DIFICULDADES EM PAGAR O REAJUSTE DO PISO E REGÊNCIA A PROFESSORES

Um encontro realizado na tarde de hoje, 02, na sede da prefeitura, marcou o primeiro contato entre executivo, legislativo e sindicato a respeito do pagamento da regência de classe além do reajuste salarial referente ao Piso do Magistério dos professores da rede pública municipal. 

Presentes ao encontro, o prefeito Iggor Oliveira, os secretários municipais de Finanças, Roberto Xavier, da Administração, Bruno Leonardo, da Educação, Eliel Santana, os vereadores Leo de Fonsinho e Pedro de João Rodrigues, além  da comissão formada pela diretora de Departamento da Rede Municipal do Sintese, Maria Barroso Vieira, a coordenadora Geral da Subsede Centro Sul, Lúcia Morais e a representante local, Andrea Goes; e Edson Cruz.

Como citado anteriormente, a pauta centrava na discussão sobre o "reajuste de 7,64% do Piso Salarial do Magistério 7,64%, nos 5% da regência de classe e no pagamento do retroativo de fevereiro de 2015 – restante do piso do ano, que não foi pago pela gestão anterior" conforme descrito pelo sindicato.

Em entrevista à CNNPV, a representante do Sintese local, Andrea Goes, espera da nova administração que "a nossa folha do Fundeb possa receber de fato somente os professores da ativa e que trabalham direto na escola. Que se evitem retroativos. Quanto mais cedo pagar os nossos direitos garantidos por  Lei, será melhor para todos!".

Nós também tentamos contatar o vereador Léo de Fonsinho/PC do B, presidente da Comissão que trata dos assuntos da Educação na Câmara Legislativa para comentar sobre a reunião, porém até o momento nenhuma resposta a contento.

Ainda de acordo com nota da assessoria do prefeito, "durante a reunião, o prefeito Iggor Oliveira explicou que a situação financeira do município não é boa, pelas constantes quedas na arrecadação e como administrador não pode prometer o que não pode cumprir".

"Encontramos a folha de dezembro/2016, sem pagar, uma frota de veículos sucateados, e aos poucos, estamos recuperando a frota, além de termos pago já no dia 19 de janeiro a folha atrasada. Estamos finalizando o levantamento para pintar as unidades escolares. Terminando o ano letivo de 2016 e começarmos o ano letivo 2017, já com um novo modelo de se administrar", afirmou Iggor .

Com a entrada da regência de classe (retirada na gestão Dória com a aprovação da categoria pela preferência do Piso Nacional), o atual governo terá um desafio pela frente: pagar em dia o salário da classe em meio a uma crise econômica que insiste em perdurar.

Mesmo assim, muitos gestores têm propagado aos quatro cantos o pagamento do salário do funcionalismo em dia (obrigação moral deles), porém esquecem que nem sempre haverá recursos de repatriação tampouco de outra fonte em meio ao declínio no número de matrículas de estudante em quase todo o Brasil.Some ainda a queda na arrecadação por parte do governo federal para os municípios. É bom ter cautela para não pagar mico mais à frente! foto:ascompmpv