O PIP AINDA VAI PEGAR FOGO NA CÂMARA

Esta semana, um post publicado em rede social falando sobre a demora na aprovação o Projeto de Iniciativa Popular acabou respingando, naturalmente na Câmara Municipal. Na postagem (foto), o advogado Fábio Emídio instigava o parlamento local a dizer a razão pela qual tem demorado tanto a análise do projeto em questão.

Em resposta, o presidente Pedro de Jesus afirmou que assim que a vereadora Damares Cavalcante/PMN solicitou pedido de vistas com a finalidade de solicitar mais informações ao Executivo, a resposta viera após sete meses; outros cinco foram gastos pela assessoria jurídica da vereadora para reenviar ao Executivo pedindo informações complementares já que a resposta do prefeito fora insuficiente.

"Antes mesmo de ele (Fábio Emídio) se reportar em rede social, pedimos orientação jurídica para saber quais o trâmites legais para como atuar sobre o projeto. Ele não está parado. Estamos fazendo análises. A gente se sente tranquilo sobre o Projeto de Inciativa Popular e explicamos para justificar a comunidade. Tudo que é da iniciativa está aqui comigo", pontuou Pedro de Jesus.

Saindo em defesa do colega, o vereador Gilson Rosário/PMN afirmou que havia buscado o regimento para saber se o presidente realmente infringia a lei. "Eu busquei a lei e em nenhum momento Pedro infringiu a lei". Em nome da vereadora Damares, que não estava presente na sessão, Gilson afirmou ainda que a vereadora "pediu novas informações porque as informações enviadas não foram suficientes. De acordo com a assessoria, o que foi enviado ciou sem entender. Votamos com consciência!".

Aproveitando que o tema era construção civil e que impacto a iniciativa popular causaria na geração de emprego, Gilson citou dados do Ministério do Trabalho que relata a demissão de 70 pessoas nas empresas da região. A Dakota, por exemplo, teria demitido "80 pessoas e vai sair outra lista de demissões até a eleição!".

Pelo visto, o parlamento ainda vai pego fogo se o projeto popular for empurrado com a barriga para depois das eleições. Afinal, ser contra ou a favor pode render algum dividendo durante a campanha eleitoral. Quem também está preocupado com isso, são os motivadores da ação.