A MUNICIPALIZAÇÃO É INEVITÁVEL!, DIZ VEREADOR GILSON ROSÁRIO

Para quem acreditava que a Municipalização das escolas da rede estadual era fogo de palha, o líder do governo na Câmara, Gilson Rosário (PSB), acendeu a centelha que faltava para levar a cabo a proposta do Secretário Municipal de Educação e o desejo do governo do Estado em dar sim continuidade a proposta. A faísca foi notada durante a plenária da última terça-feira (17) enquanto uma queimada varria outro desejo de Paulo Roberto Caduda - o de vetar o projeto de Lei que desoneração fiscal às empreiteiras durante o período de construção do programa "Minha Casa, Minha Vida" em Poço Verde, o qual acarretaria renúncia de fundos para sua área, por exemplo.

"Sexta-feira estive com o deputado Zezinho Guimarães e o Secretário de Educação, Jorge Carvalho, e eles garantiram que as escolas retornariam as aulas. Outro fato é que a realidade é a municipalização!". Gilson citou ainda que visitara moradores do S.José para alertar do fato de que a municipalização é inevitável! "Se os municípios não aceitarem, as escolas vão fechar e os funcionários serão remanejados!" teria dito aos interlocutores.

E aplacou a ira de quem acredita que será ruim para o funcionário. "A direção da escola será por meio  da secretaria municipal de Educação" tal qual toda a infraestrutura e mais a documentação, o "IPES e o salário...continuam com todos os direitos". O edil ainda justificou que pedira aos moradores que trabalham na unidade da rede estadual naquela localidade  que revissem a postura pois o governo não vê com bons olhos dar continuidade ao Ensino fundamental por aqui como em outros municípios. O foco haja vista a vergonha nacional em figurar em último lugar no ranking da educação é priorizar o Ensino Médio.

"Como a educação é uma vergonha e o ensino fundamental é do município, o estado quer cuidar da parte deles. Ele quer mudar esse quadro!", concluiu. Quem ouviu a sentença do prefeito municipal ao enterrar toda a produtividade do secretário municipal em plantar a ideia por aqui pode facilmente interpretar de outra forma. "Não iremos municipalizar toda a educação do nosso município! Continuaremos trilhando os passos da nossa educação nos avanços conseguidos até o momento e futuramente também!" proferido em 03 de março.

Como prega a cartilha da boa política, o prefeito usou no seu discurso o argumento de que é contra "toda" a municipalização, o que dá margem à especulação de que pode mudar de ideia adiante se for municipalizada parte dela. Vai depender apenas de quem vai apagar o fogo quando todo aquele gás voltar à tona. Pelo visto, fósforo é que não falta dos dois lados!(foto:arquivo)