SINTESE APRESENTA ÚLTIMOS INFORMES
Na
manhã desta segunda-feira, membros da direção do SINTESE foram recebidos pelo
secretário de Estado da Educação, Jorge Carvalho. A audiência foi
solicitada através de ofícios no mês de janeiro e o sindicato apresentou como
pontos para negociação e discussão: melhoria da estrutura física das escolas,
transparência na aplicação dos recursos, reajuste do piso para 2015 e pagamento
do passivo trabalhista gerado pelo não reajuste do valor do piso em 2012, Plano
Estadual de Educação, reativação das comissões de Reajuste do piso 2015.
Sobre
o reajuste do piso, o secretário apresentou inicialmente que o reajuste se
daria no mês de fevereiro apenas para os professores do nível médio e o
reajuste dos demais níveis da carreira seria discutido em outro momento com a
equipe econômica após verificar os impactos do gasto a luz da Lei de
Responsabilidade Fiscal.
(...) O diretor de Comunicação Joel Almeida colocou
que, caso essa situação se efetive, o prejuízo para o magistério da rede
estadual seria muito grande e não somente na questão financeira. Para ele em um
cenário de que se precisa aumentar a formação dos professores e em uma
conjuntura em que o lema do Governo Federal é ‘Pátria Educadora’, o magistério
da rede estadual iniciar o ano de 2015 com reajuste diferenciado não é
condizente com um processo de valorização. “Isso sem contar a situação absurda
e quase vexatória que se criaria em poucos anos. Os educadores com formação em
nível médio terem remuneração maior do que aqueles que têm formação em nível
superior. Nossa preocupação é que Sergipe não se transforme em um caso sui
generis”, apresentou Joel.
Contribuindo
para a discussão, a deputada Ana Lúcia disse que se o reajuste fosse implantado
dessa forma, a diferença entre os vencimentos iniciais daqueles com nível médio
e os com graduação seria de apenas 1,36%. “O Plano de Carreira do Magistério
estabelece que haja uma diferença de 40% entre a formação em nível médio e a
graduação. Essa diferença já foi reduzida a partir do momento em que não houve
o reajuste do piso em 2012, o reajuste se dando dessa forma, praticamente
extingue a diferença entre os níveis”, explicou a deputada.
Perda
de matrícula
A
crescente perda de matrícula também foi um ponto destacado na audiência. Em um
estudo apresentado pelo sindicato considerando o número de alunos matriculados
na rede nos últimos 10 anos caiu em mais de 100 mil. Como o financiamento da
Educação é vinculado ao número de matrículas tal queda é preocupante.
Outro
dado é: a receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
Valorização dos Profissionais da Educação em 2014 foi de 1 bilhão de reais,
sendo que apenas 551 milhões ficaram na rede estadual. O restante foi
redistribuído entre os municípios. “Se a política de fechamento de turmas,
turnos e até escolas continuar em breve o maior montante de recursos não ficará
na rede estadual”, concluiu Roberto. (...)
Gestão
Democrática
Considerando
o Plano Nacional de Educação que prevê a implementação da Gestão Democrática em
dois anos e a forma como o governo do Estado implantou um processo de eleição
para diretor (por decreto), a vice-presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz colocou
que é o momento ideal para se retomar a discussão sobre a Gestão Democrática na
rede estadual. Ela historiou o processo já vivido em gestões passadas e sugeriu
a criação de uma comissão para que o assunto volte ao debate.
Assembleia
- Os professores da rede estadual iram realizar uma Assembleia Ordinária no dia
10/3/2015, às 15h, no Instituto Histórico e Geográfico para tratar sobre os
encaminhamentos de luta da categoria.fonte:adaptado/Sintese
SINTESE APRESENTA ÚLTIMOS INFORMES
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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