É PRECISO BANIR O DOCE NAS ESCOLAS!!

No mês em que se chama a atenção para a prevenção do Diabetes, a CNNPV também alerta às Secretarias Municipal de Educação e Saúde; e à Câmara legislativa para o uso indiscriminado de doces na escolas da rede pública e privada. Temos notado que o consumo da merenda tem diminuído regularmente há muito tempo devido ao consumo de doces, salgadinhos, balas e frituras vendidos dentro de boa parte das escolas.

O projeto de lei federal no. 6.283/13 proíbe a venda de refrigerante a menor de 18 anos e de alimentos com alto valor calórico e níveis reduzidos de nutrientes em estabelecimentos de ensino. Estimulados pela iniciativa da Câmara dos deputados, vereadores de todo o país têm aprovado lei do gênero coibindo uma prática que, muitas vezes, é abusiva pois induz a garotada a consumir esse tipo de alimento em detrimento à ingestão da merenda oferecida pela administração pública. Deve-se frisar também que a venda adentrou às escolas justamente pela falta de ação das prefeituras no sentido de garantir uma merenda de qualidade ou falta constante dela no dia a dia escolar. E, consequentemente, a venda ficou sendo mantida no pátio da escola numa tentativa de ajudar aos vendedores que necessitam de renda para sustentar a família.

Com a injeção de recursos à família por meio de programa social por parte do governo federal, o dinheiro vem a conta-gota nas mãos dos alunos diariamente alimentando o consumo exagerado prinicipalmente de balas elevando assim no futuro o índice glicêmico da garotada. E mais: o consumo exagerado traz outra consequência: a quantidade de lixo dentro da sala de aula numa outra demonstração da falta de educação com a quantidade de papel de bala jogado no chão.

O país hoje é o 4o em número de diabéticos no mundo com  11,6 milhões de doents e o número pode crescer haja vista uma informação nova: mais de 3,2 milhões de brasileiros têm diabetes e não sabem. Por aqui, é notório você indagar aos alunos sobre o assunto e descobrir que a boa parte tem parentes com a doença. Logo, correm sim o risco de futuramente fazerem parte daquele número. Alguns sabem que têm a doença, porém consomem doces alegando que não têm problema de saúde tal qual a gente descreve como sintomas. Uma aluna, por exemplo, faz uso da insulina em casa, mas esconde da mãe que consome doce na escola.

Como evitar que isso venha a se tornar um problema de saúde pública em Poço Verde no futuro, é necessário um trabalho de conscientização nas escolas; maior discussão entre a secretaria e diretores no sentido de ampliar o debate nos conselhos escolares com intuito de establecer regras e ações para evitar o agravamento da doença a médio e longo prazos; e garantir uma merenda de qualidade e regular para a garotada. Quanto ao papel da Secretaria Municipal de Saúde, cabe promover campanhas do gênero nas escolas, creches e jardim de infância orientando os pais a evitar que os filhos tragam no lanche doces e salgadinho (principalmente de milho - alaranjado - outro veneno do mundo moderno). O exemplo disso é a venda de doces em uma ou outra escola infantil particular, resultando na reclamação dos pais de que os filhos têm deixado de almoçar justamente por um consequência agravante: o fastio!

Se não atentarmos para lutar contra o diabetes,  voltaremos a falar sobre o assunto ano após ano. Cada ação deve ser uma constante durante o ano letivo, pois de nada vale alertar a população num mês dedicado ao tema se no restante do ano, a fiscalização é frouxa.

+ NEWS:

+ Professores de todo o Brasil e escolas inscreveram seus projetos até setembro último para participar da escolha do 8o. PRÊMIO PROFESSORES DO BRASIL. Pois bem, nesta quinta-feira (13), a professora de Educação Física, Iranildes Dantas, recebeu a notícia de que o projeto interdisciplinar sobre a DITADURA MILITAR, trabalhado em 2013, foi um dos escolhidos para uma das categorias do prêmio. Na cerimônia de premiação em dezembro na capital federal em data a ser marcada pela comissão organizadora, os projetos selecionados receberão R$ 11.000,00 (onze mil reais), independentemente de sua região e da categoria a que concorrem, além de troféu e certificado.Parabéns à professora e a todos que se uniram na empreitada naquele ano.