P.VERDE SOBE NO IDEB, MAS A NOTA AINDA É VERMELHA!

Esta semana, o MEC divulgou as notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica- IDEB   e, não diferentemente do restante do país, Poço Verde saiu-se melhor no Ensino Fundamental I (5o ano - antiga 4a série). De acordo com a média das escolas da rede municipal, a turma daquele ano passou dos 3,7 em 2011 para 4,3 em 2013 (ainda baixa para os padrões de uma educação de qualidade que fica acima dos 5.0 pontos na visão do Ministério da Educação). O  resultado da soma da taxa de avaliação da garotada mais a nota da Prova Brasil ficou acima da média sergipana que beirou os 3,8.

Além disso, a turma que estudou a antiga 8a série no ano passado também subiu na média se comparada com 2011 que obteve  2,8. Em 2013, a média do Ideb chegou aos 3,1 - um resultado um tanto quanto preocupante para os professores de Língua Portuguesa e Matemática já que foia baixo da previsão do MEC. A meta era atingir 3,6. Um exemplo claro de que algo tem de ser reavaliado é uma pesquisa feita por futuros pedagogos da Faculdade Ages. Um grupo detectou numa escola da rede municipal, por exemplo, que o maior problema na unidade (onde o questionário foi aplicado aos estudantes) eram os professores, ou seja, o aluno não está gostando nem um pouco das aulas que, comumente, são "chatas"... monótonas, agora na visão dos pesquisadores.  A conclusão mexeu com os brios do corpo docente que não esperava um índice de 90% cravado pela pesquisa. A consequência imediata: reunião para mudanças de postura no ensino-aprendizagem.

 A CNNPV já sugerira há algum tempo coisas do tipo para que a secretaria identificasse os maiores gargalos na área com vista a otimizar o trabalho dos professores por meio de capacitação bem como ofertar ferramentas outras de trabalho com metas e ações definidas além de observar o encaminhamento de todo o processo; não esquecendo de divulgar os melhores trabalhos feitos em cada unidade escolar do município. Contudo, faltam: merenda escolar de qualidade (a cada mês merendeiras denunciam o reduzido número de produtos para ofertar no intervalo); veículo para os profissionais da supervisão acompanhar o trabalho nas escolas. Esta semana, uma ambulância fez a entrega de merenda no interior porque não havia transporte para tal. As duas pick-ups que foram entregues para saúde funcionam mais como veículo particular. Com vidro fumê, é o desejo de todo funcionário ir e vir à capital com a prerrogativa de estar a serviço. Nos fins de semana, é notório ver uma ou outra circulando. Some ainda laboratório de informática arrumado às pressas com a indicativa de que o MEC faria uma vistoria a respeito do real funcionamento. O pessoal não veio, mas salas foram prontamente armadas para dar cabo de que aqui cada computador funciona normalmente e com acesso à rede mundial. Ledo engano, apenas duas escolas foram sorteadas com o benefício. A grande maioria não opera há mais de 5 anos tal qual muitos centros de Inclusão Digital....falta muito por fazer! Como podems ver, a nota subiu, mas estamos no vermelho.