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PRESSÃO É O QUE NÃO FALTA


 Parece que o terceiro mandato e a idade têm afastado algumas lembranças do trabalho legislativo da memória do vereador João Ramalho. Na sessão da 15a legislatura iniciada na manhã desta terça-feira (19), ele refutou a informação publicada numa matéria anterior em que a CNNPV anunciava a presença de boa parte dos professores à solenidade com intuito de pressionar a aprovação do projeto de lei que garantiria o pagamento do novo piso. "Esta casa nunca negou apoio aos professores e não vejo que os professores aqui estão para pressionar como nunca pressionaram a casa. (…)". Contrariando sua própria defesa, minutos depois afirmou que muitos vereadores estão sendo pressionados a respeito. " Estamos sendo parados diariamente pelos professores!". Uma cena do gênero foi flagrada pela Central quando em plena manhã de sábado um dos interlocutores do sindicato abordou um edil acerca do apoio do vereador à causa. Ramalho esquece que sim a classe já pressionou a Casa legislativa de várias maneiras. E a tal pressão não significa necessariamente panelaço; gritos de ordem ou aglomeração com bandeiras em punho. A presença por si só dos lentes também caracteriza um tipo de pressão. Além disso, os professores estavam na Câmara porque foram convidados pelo Sintese a fortalecer o objetivo do movimento que é realmente dizer para o parlamento municipal que o movimento está atento ao trabalho legislativo em prol não só da solução para a falta de pagamento como também da aprovação daquele projeto de lei. Outros vereadores também relataram a pressão que têm tido nas últimas semanas como Gileno Alves e Damares Cavalcante.
 Como é comum entre seus arroubos em meio a nobres considerações no parlatório, João Ramalho ainda cutucou o governo; e o papel do Secretário Municipal de Educação, Paulo Roberto Caduda, reportando-o ao trabalho dele quando era oposição e pressionava o poder legislativo e que hoje como "estilingue" (palavras dele) não responde para onde foi o dinheiro relativo ao Fundeb de dezembro de 2012: "é o novo governo já começando velho.É o continuismo…mamãe continua, maninho continua…Alguém vai ter de dizer. Esse dinheiro foi pra quem?  Aos agiotas na campanha?!", indagou. Ramalho requereu a presença do atual secretário da Educação para explicar os fatos em plenário.
No fim das contas e parafraseando o ex-colega de Casa, César Elias, Ramalho ainda corroborou com a tese de que a Câmara amansa o vereador ao longo do tempo. Talvez por isso não tenha sentido tanta pressão nos últimos meses. Afinal, perdera a garra do seu primeiro mandato como o próprio afirmou aos presentes. Contudo, as novas pressões, entre elas a de que a Casa aprove o pedido de empréstimo do governo municipal a um banco local para solucionar o rombo (não explicado até agora em que o recurso foi gasto pelo executor), podem sim aumentar a pressão da classe caso não haja soluções a curto prazo. "A prefeitura está inadimplente. Fica complicado para os vereadores aprovar um empréstimo se  o dinheiro não sabemos do destino. Como poderia aprovar isso!", concluiu sabiamente ele aumentando ainda mais a pressão para os próximos dias. Como podemos ver, pressão é o que não falta!
PRESSÃO É O QUE NÃO FALTA Reviewed by Jorge Schalgter Leal on 22:48 Rating: 5

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