PARLAMENTO INICIA TRABALHOS COM COMODISMOS, PRESSÃO E UMA BRILHANTE EXPOSIÇÃO!

O início dos trabalhos na Câmara municipal de vereadores de Poço Verde nesta terça-feira (19) foi marcado por comodismo, pressão de um lado e a brilhante exposição de um sindicalista. Sendo o primeiro a falar, o vereador João Ramalho rasgou elogios a cada um dos colegas para em seguida pressionar a vinda do novo Secretário Municipal de Educação, Paulo Roberto Caduda. O objetivo: dar explicações sobre a pasta e especialmente a respeito do destino dos 903 mil reais do Fundeb em dezembro de 2012. Ele ainda cutucou o continuísmo do atual governo. Sem discurso em punho, Ricardo Oliveira foi rápido: apenas foi solidário aos professores quanto ao não-recebimento do salário de dezembro e demonstrou preocupação com as consequências para o comércio local. Diferentemente do colega anterior e de texto em punho, o vereador Rivan Francisco divagou sua velha cantilena ao relatar sua história de vida. O texto muita gente já sabia de cor! "Relembrou um velho personagem folclórico no antigo teatro Fuzuê, quando sempre retratou um prefeito ou vereador", confidenciou um dos presentes. 
Afora o apoio incondicional da maioria dos edis, da inexpressividade de outros, o melhor mesmo ficou por conta da exposição do diretor-executivo do Sintese, Neilton Diniz (foto:à direita). Convidado pelo Tribuna Livre, ele abrilhantou com seu discurso em defesa da causa; ressaltou a extrema decepção com o governo durante as negociações; sua indignação frente ao problema "Se o dinheiro estava na conta, por que não foi pago?! Por que o presente de grego para o atual prefeito? Por que o governo deixou isso acontecer?"; cobrou da Casa legislativa empenho junto ao Ministério Público e deixou claro que a situação deve piorar com a falta de pagamento dos motoristas que fazem o transporte estudantil pelo interior (há 5 meses sem receber) além da falta de estrutura de algumas escolas.
Esperava-se maior destaque por parte dos novos vereadores, mas o comodismo tomou conta da sessão:houve quem usasse as considerações finais para falar por outrem. Tomara que texto e porta-voz não seja a tônica de futuros plenários.