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DE BRIGA DE CELULAR À OUTRAS PRIORIDADES

A sessão da terça-feira (30), o vereador Léo de Fonsinho/PCdoB apresentou indicação para levar a frente o projeto "Conhecer para combater" de atenção  aos jovens contra as drogas. E mais: dar apoio aos atletas do kickboxing e de dança de rua. Com o plano de governo de Iggor Oliveira/PSC em punho, Léo falou que a cobrança em questão vai de encontro ao que o próprio prefeito apresentou durante a campanha eleitoral.



Mais respeito - Indignado com a atitude de colegas no parlamento que exigiam a leitura completa da ata, mas ficam  acessando no celular durante a leitura "desrespeitando o secretário", Léo pediu mais respeito nesse sentido. E citando uma lei antiga que proíbe qualquer aparelho durante as sessões, exigiu que ela fosse cumprida. Ele reconheceu que usa também o aparelho, mas de forma adequada.

Adiante, o líder da situação João Ramalho/DEM respondeu ao colega afirmando que o ato de fazer a leitura é um dever da Casa e não se pode passar por cima do regimento. Sobre o fato de usar o celular enquanto é feita a leitura, Ramalho afirmou disse que a lei é obsoleta para os dias de hoje. Como ela foi criada há 9 anos, o uso de celular possibilita ainda buscar a resposta imediata sobre qualquer questionamento durante a sessão. Ele sugeriu que seja feita uma emenda à lei para rever a questão.

Aproveitando que o primeiro tema foi esporte, o vereador Edson Didiu/PSB reiterou o apoio aos jovens do kickboxing e espera que o governo ajude também nessa empreitada. Didiu apresentou indicações ao governo Oliveira para Implantar redutores de velocidade em frente à Igreja Batista, na avenida S.José; Incluir um laboratório na clínica da saúde; e Inserir o Dia da Cultura Evangélica no município.

Sobre a prática esportiva nova em Poço Verde, o vereador democrata concorda em apoiar os atletas tal qual os jovens que participam também das quadrilhas juninas. João afirmou ainda que apoio financeiro para todas elas é um custo muito alto e a prefeitura não pode bancar tudo. "A prefeitura tem o dever e a obrigação, mas bancar sozinha não", pois o comércio pode adotar alguns atletas para conseguir abater no imposto de renda mais adiante.

Sobre os quebra-molas, Ramalho afirmou que não é mais o secretário de Obras, porém ressaltou que muitos motoristas sequer respeitam a placa indicadora e obedecem às normas. Durante sua estada na secretaria, os pedidos de inclusão de quebra-mola foram encaminhados ao Departamento Municipal de Trânsito - DMTT para que fosse avaliado cada um dos pedidos e, consequentemente, levados para execução.

Guarda Municipal - Ramalho tocou ainda num assunto muito tratado durante a campanha eleitoral do ano passado. Segundo o vereador, quando a guarda for implantada seu campo de ação será o de preservar os órgãos públicos apenas; e não portar arma para proteger a população. "Não se faz nada de improviso. É por isso que a gente chama de administração eficiente...prefeito gestor que não andar na linha, o trem pega e pega pesado" se referindo ao Ministério Público.

João Ramalho cobrou também que a Casa encontre alternativas para captação de recursos pois o Tribunal de Contas cobra das prefeituras que impostos como ISS, IPTU sejam cobrados da sociedade ou incluir o débito na Dívida Ativa do município.

Apoio aos projetos - O líder da situação, Gilson Rosário/PMN pediu aos demais colegas apoio na aprovação dos projeto enviados pelo Executivo. O colega Pedro de Jesus/PDT, líder da oposição, afirmou que depois de ouvir as comissões e estudar a respeito encaminhou à bancada que apoiasse os projetos que "Altera a Lei 430/2006, reorganizando o Conselho Municipal de Saúde" e "Regulamenta e institui o Plano Decimal de Atendimento Socioeducativo dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, no âmbito da Assistência Social do Município de Poço Verde".

Considerações finais - Depois de aprovarem os projetos, o líder da oposição Gilson Rosário/PMN aproveitou as considerações finais para responder ao colega Léo de Fonsinho/PCdoB sobre o uso do celular no ambiente legislativo. Gilson afirmou que ele fora infeliz ao tratar do tema. "Estamos em sintonia e conectados com todos os secretários para dar respostas aos vereadores e a sociedade com responsabilidade". Gilson disse que não pode ligar durante a sessão para não interferir.

O vereador Rivan Francisco/Rede fez um balanço das ações do governo no município ao longo do mês de maio. Rivan confirmou que a dupla de atletas do kickboxing terá apoio do Executivo. Sobre a sugestão de reativar os exames na clínica da saúde, o vereador afirmou que a empresa contratada para fazer os exames não quer mais dar continuidade aos serviços pois há um débito. Logo, o governo estuda a possibilidade de contratar uma nova empresa para prestar o serviço.

Edson Didiu/PSB ficou indignado com o desmerecimento da oposição ao discurso dele na fala inicial. Para Didiu, os  vereadores tentam manipular as informações na tribuna. Edson alfinetou ainda o atual governo que não apoiou a dupla de atletas até então porque "eles não estão na linha de frente da campanha, não é do mesmo grupo político", mas agora querem ajudar para mostrar serviço.

Léo usou as considerações finais voltando a criticar o atraso na reabertura da Casa de Apoio e dos Estudantes há 150 dias. Ele aconselhou aos jovens que não façam políticas, apenas digam que representam Poço Verde. Léo rebateu a informação que ninguém consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo: prestar atenção na leitura e ficar acessando o celular. "Quem vem aqui falar, quer um pouco de atenção. É desrespeitar o ser humano...Quando vimos aqui fazer uma indicação, não é uma indicação do vereador  Léo, mas do povo", concluiu.


Já Pedro dos Santos (foto), atentou para o fato de o colega Ramalho afirmar que Poço Verde precisa captar mais recursos com a cobrança de impostos. Poço verde recebe em média 3 milhões de reais por mês. Temos hoje, 30 de maio, 15 milhões de reais para gastar nesses cinco meses. Dá para gastar e fazer um trabalho melhor. Não adianta vir com o discurso de que Poço Verde deve 3 ou 5 milhões, voltando os olhos para trás. Prioridade é sim garantir a Casa de Apoio. (...) Não importa a situação, o que importa é a prioridade", concluiu a sessão.
DE BRIGA DE CELULAR À OUTRAS PRIORIDADES Reviewed by Jorge Schalgter Leal on 22:41 Rating: 5

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