DA EDUCAÇÃO À SAÚDE, DEBATE NÃO FALTOU
O
tema da sessão legislativa da última terça-feira (04), passeou da educação à
saúde. O vereador Léo de Fonsinho/Pcdo B foi o primeiro a falar na tribuna. Ele
preferiu elogiar primeiro as ações realizadas pela prefeitura a partir de
indicações do colegiado ao invés de "inchar a folha de pedidos". No
entanto, ele não perdeu a oportunidade de criticar o atual governo. Segundo o
vereador do PC do B, o prefeito vem inchando a folha de pagamento do
funcionalismo, podando árvores e pintando o meio-fio apenas.
"A
gente quer auxiliar o executivo a fazer o seu trabalho. O trabalho do
legislativo é repassar aquilo que recebemos da população", concluiu.
Educação - O líder da oposição, Pedro de
Jesus/PDT, aproveitou a fala para tratar sobre a educação no município. Pedro
voltou a falar sobre a dificuldade enfrentada pelas crianças com o transporte
escolar no interior. O trio formado por ele e os colegas Edson Didiu/PSB e Léo
foram à Secretaria Municipal de Educação, recentemente, para tratar não só
desse tema mas do atendimento das crianças especiais na rede.
Sobre
as crianças especiais, "nós entendemos e compreendemos que está sendo ...é
dado o direito necessário e o básico às crianças que precisam da
acessibilidade. No entanto, identificamos não como uma coisa ideal que tenha
que ser feito mas identificamos como algo positivo o transporte escolar urbano
é preciso até mesmo como um atrativo ainda mais para que as crianças possam
procurar as escolas da rede municipal (...)", afirmou Pedro.
Sobre
a merenda escolar, Pedro afirmou que a merenda está funcionando de forma
emergencial e está sendo feito um levantamento das empresas aptas para a
licitação. Pedro conclamou ainda o retorno do funcionamento do Conselho
Municipal de Educação para avaliar alguns pontos importantes como a abertura de
6o ano na unidade escolar no povoado Lagoa do Junco sem os trâmites legais.
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Transparência - O líder do governo alfinetou
sobre e falta de transparência do atual governo. Para Pedro, "a transparência aqui tão batida pela
oposição quando foi divulgado que o prefeito Thiago tirara nota zero em transparência
e parece que o rumo até agora está do mesmo jeito porque se você abrir o Portal
da Transparência não tem dados sequer das receitas de janeiro até hoje".
Citando a Lei da Transparência, Pedro cobrou mais informações a respeito com o
objetivo de avaliar se os percentuais em cada área da administração estão sendo
cumpridos.
Por
fim, Pedro tratou de outro ponto esquecido pelo sindicato dos professores: a
luta pelo reajuste salarial e a aplicação da lei sobre a regência de classe.
Transporte escolar - Contrariando a sua
assertiva de que não gosta de olhar pelo retrovisor, o vereador Edson Didiu/PSB
teve de fazer uma retrospectiva sobre antigas indicações da população que não
foram atendidas ainda incluindo uma reclamação recorrente como a falta de água
por parte da Deso. Didiu se reportou sobre a precariedade da frota escolar e
disse que a maioria precisa apenas de manutenção. "Se está faltando carro
não é problema de frota, o problema é que não se tem uma licitação. 14 ônibus
não dá conta de atender todo o município. Tem linhas que tem apenas 3 ou 5
alunos e em percurso que não pode entrar. Está havendo uma deficiência na
gestão da educação. Quanto mais aluno sai do município, menos recurso entra no
ano seguinte". Didiu aproveitou a tribuna para olhar pelo retrovisor e
cobrar do governo urgência na abertura da Casa de Apoio em Aracaju para os
pacientes que necessitam de um lugar para ficar enquanto aguardam atendimento
médico ou hospitalar. "Nós estamos perdendo aluno para o estado é por
questão de organização , planejamento, pontuou Léo.
Críticas ao governo - A vereadora Délia Félix/PP preferiu sair em defesa do antigo
gestor, mas não poupou críticas ao atual. "Ele foi muito criticado nessa
casa. Gostaria de entender como atual não está funcionando. A casa de apoio na
gestão anterior funcionava e porquê não agora?". Adiante, ela cobrou dos demais colegas maior empenho para
tudo volte a funcionar. "Vereador aqui tem diária e o povo que vai para
Aracaju não tem transporte. Foram eles que nos colocaram aqui e precisamos ajudá-los.
Que o prefeito cumpra com a lei. A regência de classe... desde janeiro e até o
momento nada". A vereadora cobrou
uma posição do prefeito Iggor Oliveira para resolver a situação do
vereador Léo de Fonsinho afastado da sala de aula na unidade escolar onde
trabalhava. Nesta terça-feira (11), à noite, uma decisão interna dava como
certo que o professor e vereador deve lecionar o 2o ano do Fundamental I na
unidade onde trabalha.
Reportando-se
ao discurso da colega Délia, Jaci de Silvino/PSC contra-atacou. Antes,
reconheceu que na antiga gestão chamou o ex-prefeito de ladrão. "Mas
dinheiro de professor foi desviado pelo prefeito. A cidade foi desprezada pelo
prefeito. Tem dinheiro, a senhora vem dizendo que tem dinheiro. Tem.(...) mas
para trabalhar tem de colocar as contas em dia", pontuou em meio a
discussão com a colega de que "não se deve copiar o ruim que o outro
gestor fez, mas melhorar", ressaltou Délia. Jaci defendeu que seu governo
está lutando para fazer o melhor e se o governo fizer errado, ele se juntará a
vereadora para cobrar.
O
vereador Gileno Alves elogiou o colega Jaci de Silvino sobre o fato de
trabalhar pelo povo até quando o governo fizer errado. O vereador do PSDB
ressaltou a importância da reabertura da Casa de Apoio em Aracaju e lembrou que
o antigo gestor deixou uma dívida grande com o aluguel do imóvel.
Gileno
criticou que a oposição volta e meia fica dizendo que fez as ações do governo
se concretizarem, porém foram propostas indicadas pela equipe da situação
atendidas pelo prefeito. Tanto ele quanto a vereadora Damares/PMN rebateram a
crítica de Délia sobre o fato de terem filhos trabalhando no atual governo.
Damares apresentou um projeto de lei que trata de mães com filho especial para
que elas tenham direito a trabalhar um turno.
Considerações - Um a um fez ainda algumas
ponderações sobre os temas em destaque durante as considerações finais, mas
coube a Léo tocar noutro assunto: que a secretaria de Ação Social, Claudia
Oliveira, e outros nomes da política teriam dito que a luta do professor e
vereador era questão política e não de raízes. Afinal, ele estaria fora do
terreno eleitoral ao ser transferido
para a Escola Josias Rabelo, em Poço Verde. Léo defendeu que a resposta dará
assim que a secretaria voltar da licença pós-operatório.
Dentre
outras antigas proposições, o presidente da Casa, Alexandre Dias/PSDC, cobrou
uma resolução para funcionários
que continuam recebendo sem trabalhar, para as crianças da comunidade Lajes que
precisam de transporte escolar adequado e ajuda para pacientes com doença
grave. Alexandre sugeriu que o atual governo copie as boas ideias como
disponibilizar transporte e casa de apoio para os universitários; além de
refeição para os funcionários da Clínica da Saúde que passou o dia inteiro no
local de trabalho. Sem mais delongas, a sessão foi encerrada.
DA EDUCAÇÃO À SAÚDE, DEBATE NÃO FALTOU
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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21:18
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