AS PROPOSITURAS DA ÚLTIMA SEMANA

A sessão da Câmara legislativa da terça-feira (11), destacou indicações para a saúde, elogio pela inovação do presidente Alexandre Dias/PSDC com a transmissão ao vivo pelo You Tube, o convite para os sindicatos para tratar das reivindicações salariais com o governo, o penúltimo capítulo da novela da remoção e a briga de garotos entre Gileno Alves e Léo de Fonsinho.

 O primeiro a usar a tribuna foi o vereador Edson Didiu/PSB. Ele utilizou novamente do retrovisor para voltar no tempo ejustificar a posição tomada pelo presidente da Casa legislativa, Alexandre Dias, de fazer parte da oposição para dizer que a atual oposição é diferente das demais que passaram pela Câmara. Na visão do vereador, Alexandre percebeu que ser oposição hoje é atuar em nome do povo e não da intriga política.

Mais ambulância  - Didiu sugeriu ao governo municipal a implantação de um numero de telefone gratuito para a comunidade acionar o serviço de emergência tal qual funciona em Tobias Barreto. Além disso,  cobrou nova ambulância que serviria para deslocar o paciente do interior para a cidade, por exemplo; e indicou a aquisição de mais uma ambulância para atender a demanda local. "Hoje, nós só temos uma ambulância na urgência e precisamos de uma equipe para melhorar! A ambulância daqui é locada. Se tem uma, pode locar duas. Isso seria de bastante proveito para a sociedade".

O vereador relembrou o caos (palavra dele) na saúde na antiga gestão. Quando trabalhava como motorista, tinha de levar vários pacientes e atendê-los porque não havia ninguém para acompanhar os pacientes. O próprio vereador descreveu outras situações naquela época. A cada vez que o vereador do PSB faz um relato das atrocidades vividas pela população ficamos a perguntar por que ele como cidadão e evangélico não instigou a gente a fazer denúncias a respeito a fim de minimizar o problema. Anonimamente, poderia ter feito muito mais e não esperar tornar-se vereador para mostrar a realidade.

Questão salarial - O líder da oposição, Pedro de Jesus/PDT, relatou sobre o encontro com os sindicalistas para tratar do reajuste salarial, a solicitação junto aos secretários da atual administração para discutir com o governo por intermédio da vereadora Damares Cavalcante/PMN.

 "A câmara não é apenas cartório. O Executivo discute  com as categorias e aqui chega sem uma análise aprofundada por cada vereador ..possivelmente votará quando se tornar uma das reivindicações. Se a reivindicação for questão salarial possivelmente a câmara fará o seu papel...aqui não é apenas um cartório que registra uma reivindicação já negociada com o Executivo.., mas aqui também é a casa que forma as leis. Sem a câmara de vereadores não acontecerá o pleito das categorias!", disse.

Pedro encerrou a fala defendendo a reabertura da Casa de apoio e da Casa de estudante na capital sergipana e do Portal da Transparência no site da prefeitura, cujo site foi reativado durante a semana, mas não tem ainda todas as informações disponíveis para a população.

Briga de garotos - Léo de Fonsinho/PCdoB tocou na ferida política entre ele e o colega Gileno Alves/   sobre quem é o verdadeiro autor das indicações para prestação de serviço no povoado Saco do Camisa. Léo defendeu a tese que não tem raiva nenhuma do colega apesar de Gileno tê-lo ofendido na sessão anterior. Parece que na comunidade um ou outro tem dito que é o pai das propostas.

Outro ponto que aumenta o calor entre os dois seria a informação de que o pedido de remoção do vereador Léo da escola no povoado Saco do Camisa teria partido de Gileno. Sempre que se reporta ao caso, Léo tem demonstrado em plenário maturidade no tratamento com o colega para não gerar mais conflito.  Aproveitando a guarda baixa, pediu para o colega vereador  que deixasse a raiva para o lado de fora da Casa legislativa pois o vereador do PC do B faria o mesmo.

Gileno Alves aproveitou as considerações para dizer que não fora ele quem pedira a cabeça do vereador Léo. Gileno se viu obrigado a jurar para convencer o colega do PC do B, ao ex-secretário Caduda e ao colega Pedro de Jesus, que teria instigado a respeito. Para Gileno, quem queria a remoção de Léo foi o primeiro gestor da dinastia Dória. Por conseguinte, sugeriu que houvesse mais respeito entre eles.

A plaquinha - "Estamos há 101 dias sem a Casa de Apoio, nem a Casa dos Estudantes", disse Léo empunhando a nova bandeira disputada pela oposição para cobrar do prefeito Iggor Oliveira/PSC sobre o assunto. O vereador defendeu a luta pelo melhor da população que precisa de uma casa para ficar acomodado quando está à espera de atendimento e /ou

A novela da remoção - Léo citou ainda seu encontro com o prefeito municipal após a sessão daquela noite. Naquele ínterim, afirmara diretamente ao prefeito que estava sendo perseguido politicamente pois não havia justificativa da sua remoção da Escola Municipal Porfírio Vieira da Silva. Léo reafirmou sua posição junto ao Executivo que manterá sua decisão de entrar com uma ação na justiça pois existem muitos professores que estão na mesma situação e não foram desviados de função para atender ao ensino por área.

Fim - O presidente Alexandre Dias/PSDC relatou ainda a participação de vereadores em seminário voltado para o colegiado (algo corriqueiro ao longo do ano). Dias pediu para que os vereadores deixassem as diferenças de lado. "Só cria uma situação constrangedora e desnecessária!", concluiu.