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PROFESSORES REJEITAM A PROPOSTA DE SALÁRIO PARCELADO

Com o salário de dezembro ainda por receber, os professores da rede pública rejeitaram a proposta do atual governo de parcelar o pagamento tal qual ocorreu com os servidores. Numa assembleia realizada na tarde desta segunda-feira, 16, na câmara legislativa, a classe aprovou por unanimidade que preferem receber o salário integral.

No discurso, a representante local do Sintese, Andreia Goes, leu a proposta do Executivo para os demais professores. Nela,
"para que a proposta seja aprovada é indispensável a afirmação do sindicato associada à apresentação de parecer favorável em procedimento (...)". Dando continuidade, Andreia falou sobre os recursos deixados pela gestão anterior. "Fundeb : saldo em conta R$ 292.737,87; Fundeb repatriado, eles deixaram R$ 115.901,15; MDE da repatriação R$ 183.860,00 um montante de R$ 592.499. Sabemos que ao Fundeb no mês de dezembro apenas foi de R$ 1.833.731,72. Desses recursos só deixaram R$ 592 mil. Quando nós iniciamos a greve é por que sabíamos que tinha recurso. Não quiseram pagar a gente, fizeram a greve acontecer. Pensaram que a gente não iria resistir e não iríamos lutar contra eles, mas quebraram a cara. Aconteceu, saímos vitoriosos mas com um monte de dinheiro entrando em todos os meses e para perseguir mesmo (...) de ter quase 2 milhões em conta e nem sequer deixaram empenhado o que ficou menos de 600 mil. A nossa folha toda, dependendo do salário e do 13o, ficou em torno de 830 mil reais"

Sobre a despesa - "Eles já fizeram agora o levantamento em dezembro e constataram que a despesa da nossa folha vai estar em torno de R$ 797.564,10 vai faltar apenas um complemento de R$ 205.064,10. Pagamento referente a dezembro 74,29% restando apenas 25,72% parcelados em 8 vezes de 35.633,01 com a primeira parcela em fevereiro".

 A classe rejeitou a proposta mas não antes de ouvir a conclusão. "Se o tribunal de contas realmente agir. Se a gente tem a possibilidade de receber em três ao invés de oito. (...) se houvesse um pouquinho de boa vontade, poderiam pagar de maneira integral".

Mais adiante, Andrea informou sem apresentar provas de que o ex-secretário de Educação teria pago várias notas fiscais de compra de combustível e merenda escolar justamente no período de greve da categoria. A informação veio com a avaliação preliminar da pasta anterior. Em entrevista à Cnnpv, Paulo Caduda disse que "no período de greve, foram pagas as notas de combustíveis e de alimentação escolar que estavam em atraso e estão esquecendo que a parcela do dia 10 estava bloqueada pela justiça para pagar o mês de novembro e também pagamos os três meses dos prestadores de serviços e os dois meses do transporte escolar".


O que a classe agora é entender para onde foi todo aquele montante inicial e quando realmente vai receber.
PROFESSORES REJEITAM A PROPOSTA DE SALÁRIO PARCELADO Reviewed by Jorge Schalgter Leal on 20:51 Rating: 5

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