A VIDA SOFRIDA DE QUEM MORA NA LAGOA DO JUNCO
Enquanto você está no
conforto do seu lar com água chegando às torneiras diariamente ou em dias
alternados, lembre que centenas de moradores do povoado Lagoa do Junco e
adjacências estão passando sede há mais de 5 meses. A estiagem que castiga a
região mais longínqua do município de Poço Verde traz um retrato nada animador:
gado morrendo e gente passando por necessidade.
Todos os dias é a
mesma sina: dezenas andam por volta de 2 km para pegar água barrenta no único
tanque que abastece os moradores. E a água encanada? Bem, lá não se vê a gota
há meses e o povo tem de tomar água, muitas vezes suja, e ainda dividir com
pequenos animais e o gado. A fome também é outra questão que bate à porta do
trabalhador rural. Sem água tampouco alimento para dar, os animais vão
minguando até à morte.
Tomara que o decreto
municipal de situação de emergência aprovado pelo governo federal traga logo a
notícia de que algum carro-pipa chegue à região. Do contrário, o povo da Lagoa
do Junco não vê esperança senão pedir apoio aos moradores da cidade na luta
pela falta d`água com intuito de pressionar as autoridades para resolver ou
amenizar o problema.
"O tanque aqui só
dá para mais algumas semanas e olhe lá. Eu fiquei com vergonha de denunciar por
que achava que não iria resolver!", afirma um estudante local que não quis
revelar o nome. Sim, sua denúncia é bem-vinda e esperamos que a câmara legislativa
bem como o prefeito estejam atentos ao problema que se estende há anos naquela
localidade.
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A VIDA SOFRIDA DE QUEM MORA NA LAGOA DO JUNCO
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
on
11:17
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