LIXÃO PREOCUPA MORADORES DO RIO REAL
Moradores
do povoado Rio Real, localizado ao sudoeste do município, reclamam do avanço do
lixão na comunidade. Há mais de 8 anos, o acúmulo desenfreado de lixo bem perto
da zona urbana e do rio Real vem preocupando a todos. Com a propagação do
mosquito da dengue e a decorrência de outras doenças trazidas pelo vetor e
outros animais, o povo sugere à prefeitura urgência para minimizar, pelo menos,
a expansão do lixão.
Em julho de 2011, prefeitos das regiões Sul e
Centro-sul de Sergipe se reuniram em Boquim para tratar de um assunto que no
futuro envolveria ação imediata e concreta para dar fim aos lixões a céu
aberto. Poço Verde, não diferentemente de outras cidades, tem inúmeros
deles espalhados não só pela cidade como no interior do município. De lá pra
cá, o ex e atual prefeito participaram de outros encontros com a mesma
finalidade, porém de concreto mesmo ficou a criação da associação de Catadores
de lixo.
Há três
anos, o Projeto Rondon esteve aqui e a equipe de colaboradores foi contundente
ao afirmar que os lixões é um assunto que deve ser levado a sério pelas
autoridades e pela comunidade como um todo. A equipe notou que não só na
sede como também nos grandes povoados o local onde é depositada toda a sujeira
pode se transformar num caldeirão explosivo por causa do gás metano.
"Estamos com uma proposta de tampar e aterrar mesmo para transformar
aquilo num espaço de lazer como uma praça..."; o que não pode é fazer área
para o comércio, explicava a rondonista Cleiriane Lúcia na época.
2014 foi
o ano para as prefeituras acabarem com o lixão a céu aberto. O governo federal
chegou até a ameaçar que as prefeituras ficariam sem receber investimentos caso
não fizessem algo. E mais: o gestor poderia ser preso. Parece que foi apenas
uma ameaça para agilizar o processo. O problema é que dinheiro mesmo não veio a
contento. Desde 2010, a União deixou de usar 38% do valor direcionado para
gerenciamento de resíduos sólidos. Mas isto não quer dizer que prefeitos deixei
de cumprir parte do seu papel.
Se
retroescavadeira e patrol podem trabalhar na fazenda de amigos e
correligionários ou serem emprestadas para prefeituras vizinhas, poderiam
executar alguma ação para minimizar o problema; quer limpando áreas próximas e
no entorno; quer levando o lixo para uma área mais distante da população,
dentre outras soluções que a secretaria de Meio Ambiente pode apontar. Como o
lixão tem um impacto ambiental muito forte, o trabalho de conscientização se
faz também necessário. O problema é que o brasileiro culturalmente não
incorpora não leva esse hábito a sério, principalmente no Rio Real, onde parte da população não colabora muito.
Por
enquanto, a prevenção é bem mais barata! E olhe que esse inseto o lixão está
cheio!(foto:Rio Realfacebook)
+ NEWS:
+ Há algumas semanas, a CNNPV relatou a iniciativa da prefeitura em urbanizar pequenas praças. Na matéria, a gente sugeria que a proposta não ficasse apenas em área nobre, pois a periferia também faz parte da cidade. O problema é que o mato vem tomando conta de várias ruas, incluíndo do bairro Santa Cruz (antigo Vaquejada). Embora tenha uma das praças mais bonitas da cidade, graças aos moradores, por lá o mato vem chamando a atenção. Em outras ruas como na região do polo da UAB, o matagal se destaca. O recado fica dado à secretaria municipal de Obras.
LIXÃO PREOCUPA MORADORES DO RIO REAL
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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11:03
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