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AÇÃO SOCIAL LEVA SEUS NÚMEROS À CÂMARA

Não havia data melhor para a secretária Municipal de Ação Social e Primeira-Dama, Wandlene Dória, ir à Câmara prestar contas da pasta do que a última sessão realizada na terça-feira, 08. Lá, não estavam os vereadores João Ramalho, Amauri, Rivan Francisco e Gilson Rosário. Estando literalmente em casa e acompanhada da equipe de profissionais da área, além de amigos de outras pastas como Paulo Caduda, da Educação, Adauto Justino, de Obras, do esposo e prefeito, Thiago Dória, Wandlene soube administrar muito bem sua incursão no parlamento municipal.


Depois de ter remarcado várias vezes sua visita protocolar, a secretária aproveitou o ensejo para agradecer à prefeitura por ter confiado o cargo a sua pessoa, "pois exige muito comprometimento para garantir os direitos do cidadão e daqueles que nos procuram e que precisam realmente", afirmou a secretária. Wandlene elencou todas as ações desenvolvidas na secretaria de Ação Social dentre elas: a participação da equipe na Flap 2014 e 2015; nas atividades com crianças, idosos e gestantes; a realização de convênios com faculdades para estágio de profissionais nas áreas de Psicologia e Serviço Social; elaboração do plano de ação enviado para o Estado e a União além de relatórios sobre tudo o que foi feito ao longo de sua gestão; a parceria com o MP a respeito do diagnóstico escolar; convênio com o Senac para cursos de capacitação para 80 alunos nas áreas de Inglês, Depilação, Espanhol e Informática e a reunião de Segurança Alimentar. Some ainda a blitz do trabalho Infantil, as conferências municipais do Idoso, da Criança e a Conferência Territorial das Mulheres, em Tobias Barreto.

 Citando uma ação realizada há pouco tempo, a secretária de Ação Social falou sobre a vinda de um ônibus institucional à comunidade Cachorro Morto. Local este com o maior índice de violência contra a mulher no município de Poço Verde. A equipe de atendimento contou com um advogado e uma assistente social para atender as mulheres que não têm condições de vir à sede.

Passando a palavra ao restante da equipe, Wandlene convidou um a um para falar de cada departamento ligado à Secretaria Municipal de Ação Social. A psicóloga Joana Darc, por exemplo, falou das atividades do Centro de Referência e Assistência Social que atende todas as famílias incluíndo desde o bebê ao idoso. O centro é responsável principalmente das famílias vulneráveis. "O que a gente quer é promover a qualidade de vida e que seus vínculos sejam fortalecidos!", afirma Darc.

Adiante foi a vez da assistente social Jamile falar um pouco sobre o papel do CREAS e seu papel no combate à violência psicológica, ao abuso sexual e ao afastamento do convívio familiar devido a adoção de medidas sócio-educativas.

O próximo a falar na tribuna legislativa foi o técnico do Serviço de Convivência, Antônio Rabelo, que tratou da área responsável para completar o trabalho do CRAS e CREAS no município tendo como prioridade a criança e o adolescente. Sendo mais técnico, Rabelo apontou alguns números importantes na área de Ação Social em Poço Verde, dentre os quais: 830 pessoas retiraram sua Carteira de Identidade pela 1a vez; e 1.086 delas receberam a 2a via do documento até outubro deste ano. Em matéria de Carteira de Trabalho, foram entregues até novembro deste ano 1.857 documentos. E mais: o município possui 3.759 famílias atendidas pelo Bolsa Família, porém 69 delas receberam advertência, 39 tiveram o benefício bloqueado e 35 deles suspensos. Por quê? Uma das causas evasão escolar!

Sem a oposição no encalço para causar algum transtorno, coube apenas aos vereadores Gileno Alves e a Délia Félix cutucarem a visita. Esta quis saber da secretária municipal por que havia um número de 1856 pessoas em Poço Verde que vivem em pobreza extrema e apenas 32 famílias recebiam cesta básica. A resposta dada pelo técnico Antônio Rabelo é de que "existem pessoas que mentem e dão os dados incorretos para se beneficiar. A gente e os técnicos do CRAS e CREAS visitamos a família para detectar in loco para tomar as devidas providências!". Aquele vereador indagou por que não há mais distribuição de remédios como antigamente. Rabelo afirmou que o Sistema Único de Assistência Social se atualiza a cada ano e "nós não somos responsáveis mais pela compra dos remédios. Isso é cargo da secretaria Municipal de Saúde".

Presente também ao evento, o ex-secretário Municipal de Ação Social, Alexandre Dias, criticou a velha prática do assistencialismo político para utilizar a ajuda como forma de garantir voto adiante. "Antigamente dava remédio, saco de cimento. Isso não se pode mais fazer. Quando você vivia na secretaria de assistência e na prefeitura pedindo, consequentemente, a pessoa estava gerando dependência e devendo favor pelo resto da vida. Hoje tem outros mecanismos por meio de outras ações e para ter o seu dinheiro". Alexandre ainda elogiou o papel da secretária Wandlene que não esmoreceu diante da velha prática política. "Ela cumpre a lei de que um secretário de Ação Social deve fazer!", concluiu.


Depois de um elogiou como esse e não havendo mais nada a tratar, a sessão foi encerrada após as considerações protocolares.fotos:T.Santana
AÇÃO SOCIAL LEVA SEUS NÚMEROS À CÂMARA Reviewed by Jorge Schalgter Leal on 18:55 Rating: 5

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