FRENTISTAS PODEM SOFRER DANOS CEREBRAIS AO ABASTECER

Uma notícia nada animadora apra você que trabalha em posto de combustível. A exposição frequente a solventes exalados pela gasolina podem provocar danos neurológicos em frentistas de postos de combustível. É o que mostra uma pesquisa do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo) com 25 trabalhadores da capital. O pesquisador Thiago Costa destaca que, quanto maior o tempo de exposição aos solventes, maiores são os danos neurológicos.

Uma lei recente no Distrito Federal proibe também que os postos abasteçam além do limite automático do veículo, ou seja, no caso em que o cliente pede para encher o tanque. O contato com o calor no tanque expande os gases do combustível que é inalado pelo frentista. Com o passar do tempo, o profissional pode apresentar diminuição nos glóbulos brancos - aqueles que fazem o papel de proteger nosso corpo contra ataques externos. Daí, ao inalar o produto tóxico, o frentista pode aumentar o risco de câncer, por exemplo, no futuro, ter problemas neurológicos e ainda psicológicos.

E mais, o benzeno, por exemplo, pode causar câncer no pulmão pois prejudica e muito os brônquios. E o que dizer para mulheres que trabalham sem nenhuma proteção  como uma máscara? - o que seria melhor para todos. O risco aumenta mais ainda pela fragilidade. Tanto o homem quanto a mulher podem apresentar dor de cabeça, infecção pulmonar, tontura entre outros sintomas.

Então, cabe aos profissionais juntamente com o proprietário de postos entrar em acordo para o uso de óculos protetor, botas de segurança e, sempre que for abastecer o tanque, vestir a máscara. Evita-se no futuro gasto maior com atendimento médico, internações e aposentadoria por invalidez do funcionário haja vista quando este for acometido de alguma doença grave. Fale com seu chefe!