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O VALOR DO VOTO E A FALSA CONSCIÊNCIA

OPINIÃO: Por BARUC MARTINS - 
Se você está pensando que vou descrever elogios e contar as benesses do voto pode ir tirando o cavalinho da chuva. O que vou fazer agora nada mais é que dar liberdade ao impulso idealista de minha tola, fútil e idiota mente. Por isso, deleite-se e só. Reflexão deixe para si mesmo.
Antes de mais nada - e para começar de maneira honesta -, que fique bem claro que a pretensão desse texto é puramente instintiva, parcial - porque defende um pensamento meu - e que visa, acima de tudo, motivar as ideias. Dado esse alerta, começo falando sobre o voto pelo voto. O votar só por cumprimento de uma suposta regra social que diz que é obrigação do cidadão para cumprir sua cidadania nada mais é do que uma fuga de suas responsabilidades. Pois essa atitude do "voto pelo voto" deixa de lado a reflexão e se envereda pelo caminho mais fácil. É claro que é compreensível que se faça isso se toda a sua consciência confirma como sendo o melhor caminho. É aí onde mora o problema, porque a nossa consciência é levada a crer - de acordo com o senso comum -   que nenhum candidato presta e que o movimento que devemos fazer é de eleger o "menos pior". Isso é uma barbaridade! Eleger o "menos pior" não é dar um atestado de burrice e incompetência ao candidato, mas a nós mesmos. É preferível o voto em branco ou nulo - desde que seja justificado - a votar em um candidato que é "menos pior". Veja bem: você não escolhe um empregado que vai trabalhar em sua casa ou em seu estabelecimento comercial com o critério do "menos pior", por que então você usa esse critério para escolher o representante máximo da sua cidade, do seu estado ou do seu país? Agora tem o seguinte: pelos princípios da Ética Pública - não a que cada um individualmente possui - quem vota em branco ou nulo absteve-se do seu direito e responsabilidade e, portanto, em termos sintéticos e gerais, não pode criticar o(s) candidato(s) vencedor(es) futuramente. Isso é o que diz a cartilha. Quanto ao voto branco - é quando se tecla o botão "BRANCO" da urna eletrônica - ou nulo - é quando se digita, se for na urna, um número inexistente ou errar nome, número ou rasurar, se for na cédula - é necessário que se diga em alto e bom som: NÃO EXISTE A ANULAÇÃO DA ELEIÇÃO POR MAIORIA DE VOTOS EM BRANCO OU NULOS. Essa mensagem viral que corre pelos sites e redes sociais é MENTIRA e não encontra respaldo jurídico. Isso porque os votos em branco ou nulos não contam como votos válidos e, portanto, não são considerados para definir a maioria absoluta. Ou seja, se quase todo mundo votar em branco e somente uma pessoa votar em determinado candidato ele seria eleito, mesmo que a eleição talvez não fosse legítima. Querendo ou não, esse é o nosso sistema eleitoral e quem estiver descontente com algo que se candidate!
Continuando com meu pensamento, tem dois tipos de voto instigantes: o voto tipo "família" e o voto "obrigado por tudo". No primeiro, os traços do coronelismo são mais evidentes e, infelizmente, atingem as camadas mais baixas de nossa sociedade. Nesse, o raciocínio como conhecemos inexiste e o comandante da família, na maioria das vezes o pai, torna-se o mercador desse processo de barganha dos votos. No segundo tipo, a força do assistencialismo é algo incontrolável e toma não só as classes baixas como também a média. Nesses dois tipos, não tenho como vislumbrar um culpado. Pois se há casos em que a família é culpada, também há casos em que o candidato é culpado e há casos ainda em que a necessidade da família é tamanha que o ato de assistencialismo ganha forma de solidariedade e inconscientemente surge uma obrigação automática em votar em determinado candidato para o resto da vida. A única coisa que, para mim, tem capacidade de parar isso é o uso correto da consciência como forma de socioanálise das situações cotidianas. Nada mais óbvio, mas que muita gente não exercita. 
Por fim, temos o voto "nepotista". É da minha família? Eu voto. Será que isso funciona mesmo? Será que você colocaria um parente seu, mesmo sabendo que ele é incompetente, para gerir a sua casa ou seus negócios e, com isso, arruinar tudo que você construiu com seu suor durante anos? E por que você faz isso com a sua cidade, com seu estado ou com seu país? O voto é um direito recente. Seus bisavós provavelmente não tiveram a oportunidade de escolher seus representantes. Não brinque com a história e muito menos com a humanidade.  Eu já disse várias vezes que estava pensando em votar em branco devido a minha falta de informação com os candidatos que já deram a cara para bater. Mas eu não vou votar em branco. O mundo também não é de flores e atitudes que muitas vezes simbolizam a queda são necessárias para se manter em pé e executar um trabalho digno.  Por isso, vou analisar os cinco candidatos à vaga do cargo majoritário de Poço Verde de maneira mais específica colocando caso a caso numa observação rigorosa.  Fiquem certos de que o importante é estar convicto dos seus ideais. Você pode ser corrupto - em termos filosóficos -, mas os seus ideais precisam estar o mais próximo possível da santidade. Só assim, mesmo com toda a sujeira - afinal somos humanos -, uma parte de nós ainda permanecerá incólume e, consequentemente, seremos mais mesmo quando tudo indicar o contrário.  Baruc Martins é estudante de Jornalismo.
O VALOR DO VOTO E A FALSA CONSCIÊNCIA Reviewed by Jorge Schalgter Leal on 19:03 Rating: 5

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