ESCOLAS DEVEM ALERTAR ALUNOS PARA O RISCO DE DOENÇAS COM A ATIVIDADE SOLAR
A cada 11 anos, o sol entra em seu pico de atividade geomagnética. Isto quer dizer que 2012 e 2013 é um biênio muito perigoso para quem não está habituado a se proteger dos raios solares. A CNNPV demonstrou em 2008 preocupação para com o aluno que aguarda a aula sob um sol a pino do lado externo das escolas. Vimos novamente reclamar e ressaltar quanto ao cuidado com a garotada no horário mais crítico do dia. Todas as tardes, centenas de adolescentes e crianças aguardam a abertura do portão da unidade onde estudam marcada para 13:00 horas com ou nenhum proteção.
Na cidade, algumas escolas contam com uma ou outra praça para prover seus pupilos. No interior poçoverdense, a situação é pior. A maioria dos estudantes fica debaixo do sol por que não há árvore ou outra sombra para se proteger dos raios UVA e UVB agora mais danosos à saúde. No povoado S. José restam alguns sombreiros de Algaroba, mas o caminho que leva à escola municipal é uma extensa avenida reformada sem nenhuma proteção arbórea (foto). O desmatamento comum na atual gestão pôs fim a dezenas de árvores. As recém-plantadas demorarão anos para chegar ao tamanho adulto. O mesmo problema passa o alunado da EE Sebastião da Fonseca. A avenida Epifânio Dória sofre do mesmo mal. Sem árvores, estudantes são obrigados a tomar sol pelo menos meia hora antes de entrar na sala de aula. Quando retornarem ao novo lar na antiga Praça Osória Mota, encontrarão o mesmo destino: apenas jogatina e sol a perder a vista. No povoado Tabuleirinho, os alunos precisam de uma atenção maior: correm o risco de morte porque a sombra e os doces ficam do outro lado da rodovia. Como a maioria tem medo de ser atropelado, tendem a ficar sob o calor escaldante de verão diante do portão, onde há apenas um arco de folhas; coisa que protege apenas uma dezena deles. Rio Real nem se fala, mas por lá tem um muro de proteção apesar de bastante quente.
Mesmo com a premissa dos diretores de quem não podem abrir os portões antes do horário haja vista o tempo curto que os servidores levam para o trabalho de limpeza do matutino para o vespertino, há a prerrogativa de que seja realizado um trabalho de conscientização entre os pais e os estudantes no sentido de o aluno vir à escola 5 a 10 minutos antes da primeiro horário da tarde. De tal maneira evitaria o risco de câncer de pele num futuro próximo, dores de cabeça ou impaciência durante as aulas por ficar sob o sol forte e o risco de atropelamento em vias públicas de movimentação de veículos. O uso do boné apenas não resolve. Protetor solar na garotada! Lembre-se: cientistas têm alertado no mundo todo para o risco de tempestades solares. Logo, logo até os sinais de satélite serão afetados. O fato é preocupante principalmente numa região árida e quente como a nossa. Prevenir é o melhor remédio!!
ESCOLAS DEVEM ALERTAR ALUNOS PARA O RISCO DE DOENÇAS COM A ATIVIDADE SOLAR
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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15:54
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