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PROFESSORES QUEREM MANTER IPESAÚDE

Preocupados com que o Governo do Estado está pretendendo fazer com o Instituto de Promoção e Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Sergipe (Ipesaúde), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial de Ensino (Sintese), e o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) se reuniram na tarde de ontem na Assembleia Legislativa (Alese) para tentar dialogar com os deputados e barrar a aprovação do projeto. O projeto de lei 26/2016 altera as fontes de financiamento do Ipesaúde e prevê a taxação e limitação do número de dependentes, cobrança de valores extras a depender dos serviços utilizados e a redução dos serviços oferecidos pelo instituto.

De acordo com o presidente do Sintrase, Diego Araújo, o PL 26/2016 vai acabar com a direito a assistência e a saúde
que o servidor tem hoje. “Uma vez que se aumenta a alíquota, vai começar a cobrar pelos dependentes, limita o número de dependentes e ainda vai cobrar coparticipação, vai acabar com assistência à saúde que o servidor tinha garantido em forma de lei que é o Ipesaúde da forma como ele está hoje”.

O Sintrase cobra ainda que se faça uma auditoria nas con- tas do Ipesaúde para verificar se há realmente esse rombo que o governo diz haver. “Não se abre uma auditoria para mostrar como estão essas contas, não abre a ‘caixa preta’, para mostrar onde estão esses problemas financeiros. Simplesmente penaliza o servidor que é a parte mais penalizada. Hoje, na administração geral, temos mais de cinco mil servidores ganhando um salário mínimo por mês e em alguns casos vão deixar de pagar 4% para pagar 5%. Aquilo que já
estava sacrificado vai piorar e muito com essa reforma nefasta no Ipesaúde”, pontou Araújo.


De acordo com o diretor do Sintese, Roberto Silva, o gover- no prevê aumento do servidor para o Ipesaúde e um aumento exorbitante na avaliação do Sintese, pois passa dos 4% que atualmente o servidor contribui para até 24%, porque esse acréscimo vai variar de 5 a 25% a mais ao que o servidor atualmente contribui.

“Além de aumentar a contribuição, o projeto limita a quantidade de dependentes em até quatro dependentes. O projeto prevê ainda que caso seja aprovado, ele vai excluir os dependentes de menor idade, ou seja, as crianças”. Para o Sintese, o argumento utilizado pelo governo para fazer o reajuste é um absurdo. “Dizem que o reajuste vai acontecer,pois houve um acréscimo nos valores dos
serviços hospitalares em torno de 13%. Então, como houve aumento nas despesas do Ipesaúde, há uma necessidade de aumentar a receita, por isso estão fazendo isso. Mas isso está acontecendo porque o servidores não tiveram reajuste. Se eles tivessem tido reajuste, as receitas do Ipesaúde teriam crescimento, pois é 4% em cima da remuneração”, disse.


Presente na sessão, o vice-governador do Estado, Belivaldo Chagas, disse que há uma discussão a fim de melhorar o atendimento do Ipesaúde. “Hoje ele é composto por uma parcela substancial de servidores públicos, onde eles são atendidos e os seus dependentes também, a preocupação do governo é fortalecer o Ipesaúde para que ele não se torne no futuro um Sergipeprevidência, onde os servidores estão passando por esse problema”, disse Chagas. Fonte:jc
PROFESSORES QUEREM MANTER IPESAÚDE Reviewed by Jorge Schalgter Leal on 10:30 Rating: 5

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