PRESIDENTE DO CAE FALA SOBRE A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO MUNICÍPIO

O presidente do Conselho de Alimentação Escolar, Domingos de Jesus, foi à Câmara Municipal na noite desta segunda-feira (26) com o objetivo de prestar contas do CAE à sociedade poço-verdense. Domingos usou do pragmatismo para relatar aos vereadores o papel dos conselheiros ao longo da última legislatura. O CAE se reúne todas às quintas. Logo de imediato, Domingos foi categórico a afirmar que quando o novo conselho tomou posse, o município estava irregular. Hoje tudo está atualizado junto ao FNDE. O presidente afirmou ainda que convidou a ex-presidente do CAE para que esclarecesse a razão pela qual o município de Poço Verde perdeu três parcelas em 2013. "O papel do CAE é analisar e encaminhar. Se não faz a prestação como deve ser feita, a punição é rápida.  O município recebe advertência, apresenta a justificativa e se continuar repetindo, o município e punido", explica.

Ao longo da exposição, Domingos afirmou que em Poço verde, "a compra é centralizada. Faz uma compra geral e distribui de acordo com cada escola. Não foi o CAE que definiu, mas a gente concorda!". E mais: "pegamos em aberto 2011 e 2012 pois não tinha sido enviada a prestação de contas. Tudo hoje é online e enviamos tudo o que tínhamos acesso com base na documentação à disposição.  Aprovamos com ressalva e deixamos com os técnicos da CGU - Controladoria Geral da União para avaliar. Já em 2013 e 2014, fizemos com mais tempo e cuidado e enviamos para prestação. Nos últimos anos, 2014 foi o melhor ano. No final do ano, tivemos um saldo positivo de mais de 30 mil reais e depois de conversarmos foi deliberado que a sobra do recurso fosse reprogramada para este ano. Achávamos que em 2015 fosse mais fácil, mas não foi bem assim. A inflação, a queda na matricula e a correção dos repasses da alimentação" não têm ajudado a melhorar o setor.

Com a altivez com que se prontifica a fazer parte de conselhos no município, Domingos relatou ainda a força do CAE nos dias de hoje. "Uma das nossas metas é fazer uma a três visitas por ano a cada escola. A cada visita fazemos a coleta das informações tanto na diretoria quanto na cantina acompanhado do nutricionista. Temos cobrados melhorias nos abatedouro e higiene das escolas. Exigimos a retirada da salsicha e alimentos industrializados do cardápio. Um contrato foi cancelado a partir de solicitação do CAE, pois mandava alimentos que não foram solicitados ou não atendiam. Então, após a notificação, a secretaria juntamente com a administração foi feito o distrato. Participamos de três cursos de formação. O CAE foi ainda ao MP apresentar relatório em julho sobre com informação desses problemas e sobre a entrega irregular. Por exemplo, vai um item (para a escola ) e não tem complemento. A gente cobra, cobra e tem hora que cansa. Estamos esperando posição do MP. O Sintese enviou para o Mpeduc (programa do MP voltado para educação)".

A nova formação do CAE ainda conseguiu um feito inédito, orientou que a Vigilância Sanitária visitasse todas as escolas, "antes era por amostragem"; e implantou uma pesquisa de opinião na rede para saber do alunado o que eles têm a dizer sobre o preparo e a alimentação. Depois da sabatina dos vereadores, Domingos deixou à tribuna convicto de que fizera uma brilhante explanação do Conselho de Alimentação Escolar e deixou duas notícias a respeito da Educação local: a ruim, mais duas escolas podem fechar este ano; a boa, em linhas gerais, a alimentação foi bem avaliada pela pesquisa.

+ NEWS:

+ O Núcelo de Apoio à Saúde da Família - NASF em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde promoveram o OUTUVEMBRO (Outubro Rosa e Novembro Azul) na Clínica da Saúde nesta segunda-feira (26) com palestras para comunidade.