P.VERDE TEM DE IDENTIFICAR SEUS MAIS DE 5 MIL ANALFABETOS

Com uma reunião surpresa marcada para a sede da escola, a comunidade estudantil do Valadares acolheu professores e concludentes da rede para o chamado do secretário Municipal de Educação, Paulo Caduda. O objetivo: arregimentar mais alunos para formar o exército da cidadania e ajudar o Ministério Público a coletar dados por meio do censo educacional.  Nesta sexta-feira (11), alunos e agentes de saúde percorreram ruas da cidade e o interior do município para identificar crianças e adultos que estejam fora da escola.

 Dentre os municípios da região, Poço Verde fica em primeiro lugar no quesito analfabetismo. "Temos mais de 5 mil analfabetos em Poço Verde. Quem são as crianças que estão fora da escola e quais adultos desejam estudar. Não vai ter uma casa em Poço Verde que não será visitada!", definiu Caduda.

O batalhão chefiado pelo secretário se unirá ao grupo de estudantes do Colégio João de Oliveira para fazer a visita de casa em casa. Cada aluno entrevistará dez famílias. De camiseta branca com a logomarca do projeto do MP e munidos de prancheta, folhas de entrevista, lápis na mão e crachá, cada um concluirá a missão em uma hora. Tempo previsto por D.Selma, representando a SEED/SE. Ela ainda confirmou que os promotores Alessandro e Ramiro estarão na manhã desta sexta no anfiteatro do CEPJO, onde todos os voluntários partirão para o destino proposto pela secretaria com sua meta definida: trazer o maior número de informações possíveis sobre como está a educação em Poço Verde. Ao todo serão visitadas 7.233 residências.

"Ao final do censo vamos ter uma noção exata da quantidade de jovens que deixaram de estudar. Precisamos identificar essas pessoas, onde estão e oferecer o que precisam. Segundo dados do INEP, nós somos a 2a melhor educação do estado de Sergipe de acordo com dados da Prova Brasil", concluiu Caduda. Poço Verde precisa encontrar seus mais de 5 mil analfabetos.

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+ A cada seis meses, uma equipe de Saúde visita as escolas da rede municipal para identificar quais estudantes abaixo dos 15 anos podem tomar um comprimido de combate à verminose. Esta semana, um grupo visitou, por exemplo, a unidade do Caçula Valadares, no S. José para dar continuidade à proposta que deveria seguir rigorosamente a semestralidade, mas de acordo com o pessoal, quando há condições é feito no prazo. Do contrário, faz-se anualmente.