NEWS

News

cidade

9 DICAS PARA USAR A TECNOLOGIA EM SALA DE AULA

O INÍCIO   Se você quer utilizar a tecnologia em sala,  comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO   No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL  Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO   Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO   Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções. 

O AUTODIDATISMO   A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos. 

A RESPONSABILIDADE   Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA   Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA   Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma. 

Agora aproveite outras dicas de como usar a tecnologia a seu favor nas áreas de:
LÍNGUA PORTUGUESA - A informática também pode ajudar no trabalho com gêneros textuais. Na Escola da Vila, na capital paulista, a professora Andressa Mille Fernandes propôs à turma do 4º ano a construção de um informativo sobre o ciclo da água, um conteúdo que já havia sido tratado nas aulas de Ciências. Depois de planejar o texto, decidir o destinatário, selecionar as informações e escrever, as crianças foram para o computador fazer títulos e quadros e escolher fontes e cores. Assim, tanto a forma como o conteúdo da produção se aproximaram ainda mais dos exemplos de jornais, aprofundando a caracterização do gênero estudado.

MATEMÁTICA - É importante que as atividades incluam desafios que questionem e ampliem o conhecimento da turma: o que acontece com os resultados da tabela se modificarmos um dos dados da fórmula? E com o gráfico, caso troquemos os valores da tabela? Para mostrar dados cuja soma chega a 100%, qual o tipo mais adequado de gráfico: o de colunas, o de linhas ou o de pizza? "Nessas explorações, o aluno aprende a controlar melhor as alternativas de resolução que a ferramenta oferece", argumenta Ivone. 

Por fim, na área de Espaço e Forma, a mesma economia de tempo - dessa vez, na construção de figuras - é possibilitada por programas como o GeoGebra (disponível gratuitamente em www.geogebra.org) e o Cabri Gèométre (pago), que deixam a garotada analisar as propriedades de sólidos e planos, movimentando-os, marcando pontos ou traçando linhas sem a necessidade de redesenhar.

HISTÓRIA - As tecnologias também permitem que os estudantes produzam e compartilhem com facilidade registros da história local. Um exemplo é a parceria do Museu da Pessoa (www.museudapessoa.net), uma instituição que mantém um site sobre histórias de vida, com escolas municipais de São Paulo. Professores, estudantes e funcionários contam relatos pessoais em vídeo, áudio e texto e os colocam em uma comunidade virtual. Narrando suas experiências e contemplando outras, os alunos aprendem que os testemunhos são um importante ponto de partida para conhecer melhor uma realidade ou determinada cultura. "A história de cada um importa", explica Marcia Elias Trezza, coordenadora do projeto.

EDUCAÇÃO FÍSICA - O grande recurso tecnológico para as aulas da disciplina é mesmo o vídeo, na forma de DVDs ou na internet. Com ele, é possível trabalhar as práticas corporais por meio da apreciação. "Há esportes que são impraticáveis na escola, como canoagem e paraglider, mas que podem ser estudados por causa das tecnologias", diz Marcos Garcia Neira, professor de metodologia do ensino de Educação Física na Universidade de São Paulo (USP). Preparar uma atividade em vídeo sobre o judô, por exemplo, pode servir para explicar as regras que não ficam claras nas transmissões dos Jogos Olímpicos na TV (clique aqui e veja uma sequência didática sobre esse tema). É também uma oportunidade para desmistificar preconceitos causados pelo desconhecimento cultural. "O futebol americano é um caso clássico. A primeira impressão que se tem é a de um caos violento. Há brutalidade, mas, examinando as partidas trecho a trecho, é possível analisar os sofisticados esquemas táticos que regem o jogo", explica Neira. A apreciação, entretanto, não é a única alternativa em relação aos vídeos. Pedir que os alunos registrem nesse meio uma apresentação de dança ou uma partida de basquete na escola mostra a eles como avaliar a própria prática.

GEOGRAFIA - "Revolução" é provavelmente a palavra mais adequada para descrever o impacto das novas invenções sobre o espaço, o principal objeto de estudo da disciplina. Com mapas virtuais, praticamente todos os lugares do mundo estão acessíveis aos olhares curiosos da turma (leia a sequência didática abaixo). Sites como o Google Maps e programas como o Google Earth possibilitam a visualização de partes do globo em versão cartográfica, imagens de satélite, fotos aéreas e até em 3D - algumas vezes, com uma resolução que permite perceber características das construções, quantidade de árvores e até de carros em uma paisagem. 

CIÊNCIAS - Por meio das novas tecnologias, amplia-se a experimentação e a observação, procedimentos indispensáveis ao método científico. Comecemos pela realização de experimentos. Por razões de segurança, não é todo tipo de experiência que dá para fazer no ambiente escolar. Simuladores online permitem aos alunos testar hipóteses e reproduzir resultados de investigações complexas, como os fatores que causam a erupção de um vulcão, qual o melhor lubrificante para fazer uma roda girar ou o número de árvores necessárias para compensar as emissões de dióxido de carbono de cada aluno de sua turma. O ponto fraco é que vários recursos estão em inglês - como os dois primeiros exemplos da nossa lista. As iniciativas em português focam mais conteúdos do Ensino Médio - uma busca por "laboratórios virtuais" no Google mostra os resultados. Também é possível superar limitações de infraestrutura. "Diversos sites de universidades e museus oferecem imagens e vídeos de microscópios potentes, recursos antes inacessíveis às escolas. É possível ver e entender melhor as características de micro-organismos, como as bactérias", afirma Luciana Hubner, bióloga, coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento da Sangari Brasil e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Neste site, a garotada do 8º e do 9º ano pode ainda tomar contato com uma versão virtual do aparelho (em inglês). Já a observação tem seu ponto alto nos sites de Astronomia. O Stellarium transforma a tela do computador em um planetário.

LÍNGUA ESTRANGEIRA - Além de usar o Google Talk ou Skype para se comunicar com outras turmas em outros países, o trabalho com gêneros textuais com a ajuda da tecnologia pode envolver fala, leitura e escrita. No Colégio Miró, em Salvador, o professor Cláudio Muzzio propôs que a turma da 5ª série produzisse um programa de culinária em espanhol para ser apresentado para toda a escola. O trabalho, que começou com a pesquisa de receitas fáceis de fazer, incluiu a escrita de um roteiro passo a passo (até com propagandas para os intervalos), a gravação do programa em câmera digital e celulares e a edição no Movie Maker, um programa presente nas versões mais atuais do Windows. "Trabalhamos o vocabulário referente à comida, o uso de verbos no imperativo e a entonação, já que o jeito de ensinar uma receita é bem diferente da maneira de promover um produto nos comerciais", conta Cláudio.


Fonte:adaptado de Nova Escola.
9 DICAS PARA USAR A TECNOLOGIA EM SALA DE AULA Reviewed by Jorge Schalgter Leal on 08:31 Rating: 5

Nenhum comentário:

Direitos reservados CNNPV - Poço Verde em 1o lugar! © 2017
Desenvolvido pela agência Elo Design

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

schalgter. Tecnologia do Blogger.