CRESCE DIFERENÇA NO DESEMPENHO ENTRE RICOS E POBRES ATÉ NAS ESCOLAS PÚBLICAS

A desigualdade também cresceu no 9.º ano, embora em menor
proporção. Em 2005, a diferença entre a média das escolas de nível
socioeconômico mais baixo e mais alto era de 24 pontos em português. Em 2013,
subiu para 28 -- 14% mais alta. Já em matemática, o abismo cresceu 16%.
No quadro geral, todos os estratos de renda obtiveram notas
aquém do esperado. O movimento Todos pela Educação considera que, nos anos
iniciais, os estudantes deveriam ter chegado, no mínimo, a 200 pontos em
português e 225 em matemática (a realidade foi, respectivamente, 182 e 205).
Nas séries finais, as notas mínimas deveriam ter sido 275 pontos em português e
300 em matemática, mas alcançaram, nesta ordem, 237 e 242.
A redução da desigualdade precisará estar no topo das
prioridades do Ministério da Educação, de estados e municípios nos próximos
anos. É o que prevê o novo Plano Nacional de Educação (PNE). Faltam, no
entanto, estratégias concretas para isso. Desde que o ministro da Educação,
Aloizio Mercadante, reassumiu a pasta, em setembro, o MEC tem afirmado que vai
alterar os programas que atendem unidades mais pobres.
O novo cruzamento reforçou outro levantamento apresentado pelo
Inep em setembro. Na ocasião, a instituição comparou o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal termômetro da qualidade
educacional, entre escolas com renda baixa e alta, com o mesmo número de
alunos. A diferença de resultado ficou na casa de 60%.
Para a especialista Vanda Mendes Ribeiro, as ações do MEC, mesmo
quando buscaram a melhoria na educação, não focaram nos estratos mais frágeis.
De acordo com ela, uma das formas de combater a desigualdade é ter na mesma
sala alunos de diferentes origens.fonte:vejaeducacao
CRESCE DIFERENÇA NO DESEMPENHO ENTRE RICOS E POBRES ATÉ NAS ESCOLAS PÚBLICAS
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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06:38
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