SAMU: ATÉ QUANDO PERDEREMOS MAIS VIDAS?
Foi
preciso que pessoas morressem ou estivessem numa situação de risco de morte
para que as autoridades tomassem uma posição contra o descaso frente ao papel
do Samu em Poço Verde. Em todo o Estado, o problema é recorrente. Dezenas de
pessoas perdem a vida por falta de atendimento emergencial a contento; o que deveria ser uma normativa do sistema - salvar vidas, passou a vigorar a lei da espera pela vida.
Esta semana, o presidente da Câmara, Pedro de Jesus,
apresentou indicação à senhora Maria da
Conceição Mendonça, superintendente do SAMU no estado de Sergipe,
"sugerindo em caráter emergencial a reativação da SAMU no município de
Poço Verde com o conserto ou a substituição da unidade móvel que atende a
municipalidade".
Some ao
grande problema de saúde pública em Poço Verde a greve dos servidores nas bases
de atendimento. E mais: em meio a 58 ambulâncias existentes, 25 delas estão
quebradas. Outras, funcionando precariamente. Outra preocupação também é a
demora no atendimento de uma central para bases municipais por falta de
profissionais em áreas próximas.
Resolver
o problema a curto prazo é difícil, mas se a complacência imperar, mais e mais
pessoas perderão vidas.
SAMU: ATÉ QUANDO PERDEREMOS MAIS VIDAS?
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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18:32
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