G-5 CHAMA A ATENÇÃO PELA AUSÊNCIA NO DIA EM QUE SINDSERV FALAVA NA CÂMARA
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Com a
bancada vazia haja vista que cinco dos seis vereadores da oposição (Léo de
Fonsinho/PCdoB, Pedro de Jesus/PDT, Délia Félix/PP, Raimundinho da Kombi e
Edson Didiu/PSB) estavam a caminho da Praia do Conde/Ba, onde fariam mais um
curso de capacitação, Jackson fez um relato da luta para conseguir o reajuste
anual.
Pagamento -
A respeito do pagamento ao servidor, o presidente do Sindserv afirmou
que eles estavam com o "pagamento em dia, sim; mas
reajuste até hoje, não!" Jackson comentou que os reajustes ao longo dos
últimos anos sempre ficaram na casa dos 9% a 13% e tal qual tem feito para a
categoria dos professores, foi feita uma contraproposta de revisão salarial e
não reajuste como vinham conseguindo. Para ele, o prefeito iria repassar apenas
os 6% advindos do governo, mas faltava a revisão salarial uma vez que há muito
tempo a categoria vem buscando. Como a categoria não aceitava, outro audiência
foi marcada com o secretariado para decidir se entrariam num acordo. Feita a
discussão e aprovada pela categoria, o projeto de lei foi enviado para câmara.
"Falam-se
dos 100 dias, falam de uma cidade mais limpa, mas quem está limpando as ruas,
quem esta podando as arvores? é o servidor! Esse que merece ser reconhecido e
seus direitos conseguidos! Direitos esses que até o momento não foram
repassados para o trabalhador. Não queremos privilégios. Só queremos o reajuste
salarial digno e atualizado! Nada mais justo do que recebermos o que merecemos.
Somos cobrados todos os dias pela população, pelos chefes de repartições do
setor de trabalho e, às vezes, se sentindo até excluídos pela própria
sociedade, mas estamos aí na labuta todos os dias", disse Jackson. Ele
ainda gradeceu ao legislativo e ao executivo pelo apoio.
O
sindicalista João Fonseca usou o parlatório para ressaltar que "este ano
completou dez anos o plano de carreira dos servidores municipais" e estava
ali apenas "para agradecer da última gestão para cá" e falar dessa
luta até hoje. Atualmente, tem servidor que chega a ganhar até três mil reais,
segundo o sindicalista.
Colegiado - A vereadora Damares Cavalcante/PMN
agradeceu ao sindicalista o reconhecimento da categoria pelo trabalho de luta
também dos vereadores quando apoiaram qualquer iniciativa das categorias. O
colega Gileno Alves/PSDB disse que apoia as categorias há 25 anos. Desde que
entrou para a Casa legislativa nunca se negou a aprovar projetos dessa
natureza. O vereador aproveitou o momento para cutucar a oposição que outrora
criticava o grupo da situação por ter se ausentado na sessão anterior e,
naquele momento, não se encontravam na Casa. Estavam viajando. "O povo não
sabe que tem vereadores aqui que ficam viajando até duas vezes por mês e ganham
R$ 1.800,00" com diárias.
Viagem - Uma carta foi apresentada em plenário
sobre a ausência do G-5 (foto à esq). A nota justificava o motivo pelo qual eles estavam
fora, às vésperas até de uma paralisação nacional contra as reformas do governo
Temer. Como foi feita às pressas, não havia nenhuma assinatura do G-5 .Com a repercussão negativa em rede social diante da foto de uma bancada
ausente, os vereadores se viram obrigados a postar dois dias depois (sábado)
uma foto do G-5 no curso de capacitação na Praia do Conde/Ba (algo raro no meio desde outros mandato legislativos).
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Gilson
aproveitou o ensejo e apresentou as melhorias que nesses 100 dias o governo
Oliveira trouxe para a sociedade. "Muitos agricultores do Plano Safra não
iriam poder participar porque a administração pública não deu a contrapartida.
A atual gestão resolveu o problema".
Ele não
deixou por menos e criticou também a ausência da oposição justamente no dia em
que a categoria dos servidores estava ali para falar do reajuste salarial. O
colega Jaci de Silvino/PSC também aumentou o coro e, de quebra, deu alfinetada
no trabalho do vereador Pedro de Jesus na comunidade onde os dois dominam o
terreno - São José. Jaci trouxe à tona outro velho assunto: o número de faltas da
vereadora Délia Félix. Além de confirmar, ele cobrou também a presença da filha
advogada da câmara, a qual também se ausenta bastante, segundo disse em
tribuna. Ele quis saber qual é o acordo que o presidente Alexandre Dias tem com
a vereadora para permitir tanta falta.
Nas considerações finais, o presidente Alexandre falou que "o vereador tem uma lei que permite que cada
um faça curso e capacitação. A lei não diz quantas vezes. Entendo como
presidente, que delibero quem vai, quem não vai, quando é". Alexandre
disse que inclusive até Gileno participou de curso no mês passado. "Todos têm
feito curso, a exceção de um que optou por não ir".
A respeito da ausência do G-5, Alexandre afirmou que o
grupo poderia desistir da viagem caso o projeto fosse colocado para votação e,
assim, o funcionalismo pudesse receber ainda no mês. Contudo, como era apenas o dia de apresentar, eles seguiram viagem. O presidente pediu mais
propriedade ao falar dos colegas. Sobre a carta, "ela foi enviada por
e-mail por isso que não foi assinada". A respeito de Délia, Alexandre
disse que ela é quem tem de se defender. "No ano passado, ela faltou apenas oito
vezes, seis com atestado. É um direito que o vereador tem", concluiu.
Sobre o
projeto de lei de reajuste de 9,7% e 4,5%, de acordo com o nível do cargo apresentado naquela noite de quinta-feira, deve ser aprovado
ainda esta semana.(fotos:sindserv, Léo, Tarcísio)
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G-5 CHAMA A ATENÇÃO PELA AUSÊNCIA NO DIA EM QUE SINDSERV FALAVA NA CÂMARA
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
on
11:15
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