"DEMOS UM GOLPE NESSA POLÍTICA NOJENTA E SUJA", DIZ VEREADOR
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Cadê o PL de reajuste salarial
- O primeiro a usar o parlatório foi o líder da oposição, Pedro de Jesus/PDT (foto abaixo) cobrou do colega e líder do governo, Gilson Rosário/PMN, para que a atual
gestão cumpra com seu dever da lei da gestão eficiente como o 5% da regência de
classe aprovada pela câmara no ano passado e até hoje não foi cumprida.
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Transparência e perseguição
- Pedro cutucou o colega Gilson Rosário que no último dia 17 de abril teria
dito que todas as informações sobre despesa e receita do município estariam
disponíveis no site do Portal da Transparência do município e até hoje nada é
alimentado no sistema, algo que deveria ser em tempo real. E mais: bateu na tecla de que o novo gestor de Poço
Verde não pode dar continuidade à empreitada de perseguir outros funcionários
tal qual fez com o professor e vereador Léo de Fonsinho ao removê-lo da unidade
escolar onde trabalhava. Pedro citou o caso de uma irmã dele que poderia ser
transferida e, a consequência disso tudo seria novamente ir ao MP para reverter
a situação.
Outro ponto cobrado por ele foi a reabertura da Casa de apoio para
os pacientes e universitários . "Até Thiago tinha casa de apoio, casa de
apoio para os estudantes universitários e transporte universitário para
Aracaju, Paripiranga" e outras cidades onde há curso superior.
Leia também:
O vereador do PC do B, Léo de Fonsinho, iniciou sua fala
alfinetando o líder da situação a respeito da eficiência do governo que tanto
prega até agora nem disponibilizou ainda o Portal da Transparência e enviado o
projeto de lei de reajuste salarial para os professores. "Estamos no dia
25 de abril e não chegou nada a essa
casa e tem audiência marcada para o dia 05 de maio. Não temos reajuste salarial
do piso muito menos o reajuste dos 5%. Está aqui os vereadores da situação e
demais vereadores que aprovaram essa lei. Isso é desrespeito total do
governo", disse Léo.
Citando uma possível declaração do secretário municipal de saúde
numa "conversa paralela que Casa de apoio para quê?, não é lei. Acho que a
gente vai levantar a plaquinha sem casa de apoio e sem apoio nenhum para os
estudantes do nosso município. (...) Se fala muito em gestão eficiente e
cidadania. Faço o que eu digo, mas não faça o que eu faço", disparou.
Sobre a reeleição -
"Sobre a brilhante votação para o biênio 2019-2010", Léo (foto ao lado) disse que
foi "falta de respeito para todos os cidadãos poço-verdenses. Em especial,
com aqueles que foram à urna e votaram nos senhores. E aí o vereador Gilson
Rosário vai para as redes sociais dizer o seguinte ` ` Talvez a grande piada tenha sido as
pessoas vindo aqui para prestigiar a eleição e os vereadores não comparecer
.Talvez o golpe tenha sido o golpe que nós demos na política safada, na
política de compra. Isso foi um golpe que nós demos mesmo . Demos um golpe
nessa política nojenta e suja porque nós não estamos aqui para brincar de fazer
política. Estamos aqui para defender o que é melhor para o cidadão
poço-verdense. (...) Queremos fazer uma política diferente e eficiente. Somos
nós vereadores, hoje conhecidos como os G-6. Não devemos a cabeça a
ninguém...deve ser porque papai (numa referência ao ex-prefeito Everaldo) nunca
quis que eu fosse vereador do lado de lá, porque sabia que não tenho
cabresto", concluiu o vereador do PC do B.
Em resposta, o líder do governo aproveitou a deixa do vereador Léo
ao afirmar que o G-6 estaria dando um golpe sim na "política anterior
perversa". Gilson (foto à esq) então indagou qual delas: "ao ex-presidente da
Câmara (Pedro de Jesus), ao ex-prefeito Thiago Dória, seu aliado?". Gilson
afirmou ainda que todos têm de ter responsabilidade no que fala com euforia.
Moral? - E sobre o fato dos
vereadores se ausentarem na sessão anterior quando estaria votando na reeleição
de Alexandre Dias para o biênio 2019-2010, Gilson afirmou que o fato de ser
desrespeitoso para com o povo por ter ouvido a opinião de outras pessoas para
não marcarem presença na sessão. Gilson disse que o que foi feito naquela dia
(antecipar as eleições) era legal, mas era também imoral. "Como é que um
grupo G-6 de tanta união que existe e não existe a confiança da eleição daqui a
seis meses ou a um ano prova...alguém do G-6 disse a mim fizeram agora porque
amanhã tem medo de dividir.
Não precisamos de atestado, porque não viemos porque não
concordamos. Se o presidente achar que tem de ser descontado que
desconte". E tocando no ponto das faltas, ele pediu para que Léo
respeitasse também a colega Délia Félix que no mandato passado teve 96 faltas.
Comentando sobre falta de respeito e de moral, Gilson alfinetou os
vereadores Pedro de Jesus e Léo que se ausentaram das unidades onde trabalham
para dar aula por dois dias sem dar satisfação. Ele ainda disse que o salários
da dupla incluindo o vereador Edson Didiu/PSB, no ano passado, foi pago
irregularmente com o dinheiro do Fundeb. E mostrando que tinha documento em
mãos que compravam isso, continuou: "Tá aqui, o dinheiro não era para ser
pago porque vocês não estavam na sala de aula. Vocês estavam à disposição da
secretaria.. A justiça amanhã vai dizer." Ele disse que ainda há mais
pessoas mas pontuou que ali falaria do grupo.
Gilson criticou o fato de que o ex-presidente da câmara, Pedro de
jesus, e hoje líder da oposição, sequer comentou o relatório enviado pela
gestão atual sobre os erros da antiga gestão. Gilson disse que não existe esse
vereador com coração bom como querem se mostrar. A velha política (formada por
antigos vereadores) estava ali para dizer o contrário e disse ainda que vai
cobrar da assessoria do governo que o portal da transparência esteja pronto até
sexta-feira (28), pois do contrário ele será o primeiro a cobrar.
Criticando o colega Raimundinho da Kombi/PSB que afirmara
recentemente que a saúde dessa administração não funciona, Gilson relembrou ao
colega que um dia depois da eleição, o antigo gestor fechou o hospital. E
elencando as falhas de cada um dos colegas que cobram algo e fecham os olhos
para outra, concluiu como funciona o jogo ali dentro. Ali não mora alma tão
bondosa que não peça nada em troca. A exemplo, disse ainda que no futuro pode
ver o vereador Léo de Fonsinho no lado da situação: "não venham dizer que
se amanhã Léo venha para o meu grupo político. Léo não veio de braços abertos
porque Gilson é bom e tem palavra bonita. Léo teve suas vantagens. No nosso
meio, ninguém (o vereador em questão discordou com a cabeça),.. é verdade
Léo".
Considerações finais -
Durante as considerações, Edson Didiu afirmou que nunca recebeu dinheiro ilegal
enquanto funcionário da secretaria municipal de Educação e mais: nunca teve
cargo comissionado, apenas ajudava na garagem municipal. Segundo Didiu,
"trabalhava dez, doze horas e nunca recebeu um centavo enquanto"
esteve ajudando o pessoal da garagem municipal. Ele pediu que o líder do
governo não denegrisse a imagem dele pois ele preza o princípio cristão.
Délia Félix não entendeu a mágoa do líder Gilson ao destratar a
vereadora afirmando que ela faltou 96 vezes à sessão. "Esse não é o Gilson
que eu conheço. Mesmo que eu faltasse todas as sessões não chegaria a esse
cálculo", disse Délia. Na réplica, Gilson Rosário disse que somou todas as
faltas. Sobre a falta de respeito quanto aos comentários, ele quis saber porque
então o grupo G-6 usou o mesmo adjetivo a sua pessoa ao se ausentar da última
sessão. Com documento em mãos, ele respondeu ao vereador Didiu que o vereador
recebia pelo Fundeb e não pelo departamento de Transporte.
Já o vereador Léo/PCdoB usou a palavra final para dizer que não
faltara ao trabalho, mas deixara uma professora substituta e pagou as aulas
naquele mesmo dia. "O professor quando perde aula, ele paga, vereador
quando perde, não paga. Será que vão pagar as faltas que não estiveram aqui?
Procure saber direitinho como o professor paga".
Falando da experiência, Gileno Alves disse que "não é esse o
debate que vai ganhar na próxima eleição não. ..achando que está crescendo.
Temos de sair fora e procurar fazer o
melhor pelo povo. Aqui a gente tem de aprovar projeto. Na rua, só vejo
reclamação". E sobre sua ausência na última, disse que não tinha nenhuma
satisfação para dar à oposição!".
Concluindo a sessão, o líder da oposição, Pedro de Jesus usou a
máxima "A medida da política é a opinião pública. Se a opinião falha, a
política também entra em colapso (...) Gilson não representa o povo, representa
o governo. (...) o povo que quer agora uma gestão eficiente e de qualidade
precisa saber do mandato passado? Eu estou agora para fazer o que o povo quer e
o que o povo pede" , já que como presidente todos sabem que o papel é
mediar a Casa legislativa. Eu sou o guardião das leis no meu município",
disse.
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"DEMOS UM GOLPE NESSA POLÍTICA NOJENTA E SUJA", DIZ VEREADOR
Reviewed by Jorge Schalgter Leal
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